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Antraz E-mail
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Trabalho realizado por:

Equipe FisioWeb.

Fonte:

Fundação Oswaldo Cruz
Centro de Informação Científica e Tecnológica
Biblioteca de Manguinhos 
Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ
CEP - 21.045-900
E-mail: bibmang@cict.fiocruz.br
Telefones : (21) 2290-1846 / 2598-4311 Fax : (21) 2270-0914.

www.fiocruz.br

 

O antraz é uma toxiinfecção causada pelo Bacillus anthracis, bactéria do solo e da vegetação. É uma doença comum entre animais, como gado bovino, camelos, ovelhas, antílopes, cães e cabras e é adquirido por eles por meio de sua alimentação. O bacilo causador da infecção pode esporular e, conseqüentemente, resistir a altos níveis de calor ou frio durante muito tempo até ter condições ideais para seu desenvolvimento.

O homem geralmente só é infectado quando exposto a animais contaminados ou quando tem contato ou consome carne e derivados de animais contaminados. O antraz não é transmitido de pessoa para pessoa. Existem três formas clínicas da infecção na espécie humana:

1. Antraz cutâneo - adquirido quando se manuseia produtos infectados.

2. Antraz pulmonar - adquirido por aspiração de material infectante.

3. Antraz gastrintestinal - adquirido quando se ingere carne contaminada dos animais infectados.

Os sintomas da doença dependem da forma como ela foi adquirida.

Na forma cutânea, a infecção se dá principalmente nos braços, com o aparecimento de coceiras e pequenos inchaços, de aspecto semelhante a uma picada de inseto, que podem se transformar em dolorosas ulcerações com até 3 cm de diâmetro. Com o tempo a úlcera necrosa e as glândulas linfáticas podem inchar. De 5 a 20% dos casos não tratados podem resultar em morte.

Na forma pulmonar, o antraz se manifesta inicialmente parecendo um resfriado comum. Começa com a proliferação do bacilo na árvore respiratória, depois as toxinas produzidas pelas bactérias invadem a corrente sangüínea tornando a infecção altamente letal, pois o diagnóstico em geral é estabelecido tardiamente.

Na forma gastrintestinal surge uma inflamação aguda no intestino. Logo a seguir o paciente passa a ter náuseas, perde o apetite, vomita sangue, tem febre, dores abdominais e forte diarréia. Os casos não tratados chegam a 25% de letalidade.

O diagnóstico da doença é feito através de exame bacteriológico do material das lesões, cultura e testes imunológicos. O tratamento é realizado com o uso de antibióticos específicos.

Para prevenção da doença é necessário controle da infecção animal através da vacinação dos rebanhos, da esterilização dos materiais contaminados e da higiene ambiental.

O diagnóstico na fase aguda é estabelecido pela demonstração do parasito através de pesquisa no sangue,  por cultura ou por imunodiagnóstico. Na fase crônica, o xenodiagnóstico e principalmente o imunodiagnóstico são  os procedimentos mais adotados.

A prevenção e controle través do combate sistemático aos vetores, mediante o emprego de inseticidas eficazes, construção ou melhoria das habitações de maneira a torná-las pouco próprias à proliferação dos triatomíneos, eliminação dos animais domésticos infectados, uso de cortinados nas casas infestadas pelos vetores, controle e descarte do sangue contaminado pelo parasita e seus derivados.

Bibliografia

GLOSSÁRIO : Antraz. Disponível: http://www.fiocruz.br/ccs/glossario/gloss_amtraz.htm
[capturado em 16 out. 2001]

REY, Luís . Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, c1999.

SAIBA mais sobre o perigo da bactéria. O Globo. Rio de Janeiro, 15 out. 2001.

(Texto compilado pela Biblioteca de Manguinhos/CICT/FIOCRUZ).

 

 

Obs:

- Todo crédito e responsabilidade do conteúde é de seu autor.

- Publicado em 2002.

 
 
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