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Lipoma: Uma revisão bibliográfica Imprimir E-mail
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Trabalho realizado por:
Ivanise Flor da Silva ( Acadêmica do curso de Enfermagem do IUNE Brasil, 2º Período)
Maria José Filha ( Acadêmica do curso de Enfermagem do IUNE Brasil, 2º Período)
Iraildo Carlos dos Santos ( Acadêmico do curso de Fisioterapia do IUNE Brasil, 2º Período)

 

Orientador:
Prof. Esp. Carlos Eduardo Alves de Souza (Especialista em Morfologia pela UFPE, Fisioterapeuta, Docente do IUNE, Fisioterapeuta do Trabalho da FAVIP)

Contato: cadu23fisio@yahoo.com.br


IUNE – Instituto Unificado Europeu do Brasil – Caruaru - PE

 

 

Introdução

Os lipomas são neoplasias benignas do tecido adiposo, sendo os tumores mesenquimais mais comuns. Mostram-se geralmente solidários, podendo ser múltiplos e finamente encapsulados, com incidência estimada em 10% e apresentando crescimento insidioso e limitado, localizando-se sobre tudo no tecido subcutâneo do pescoço, tronco, face, mãos e pés. Acontecem também em estruturas com localizações profundas com o retroperitônio, músculos esqueléticos, mediastino, trato grastrointestinal, rins, brônquios, fígado, baço, coração, sistema nervoso central, glândulas salivares e mamárias. E não estão presentes apenas na mama, mais em qualquer outro lugar que haja gordura, e podem crescer exageradamente e podem ser considerados gigantes e para que possa ser diagnosticados é preciso realizar a palpação e solicitação de exames complementares.

Palavras-Chave: Lipoma, Neoplasia Benigna, Tumor.

 

Metodologia

Este trabalho é uma revisão de literatura com pesquisa exploratória.

 

 

Revisão bibliográfica

Os lipomas acometem principalmente as mulheres, com história familiar positiva, sobretudo quando múltiplos, parecendo haver correlação entre seu desenvolvimento e a obesidade (ABOUDIB, 2002). Os lipomas subcutâneos freqüentemente são pequenos, medindo 1 a 4 cm de comprimento, podendo ultrapassar 10 cm, e pesa até 10g. Em alguns casos os lipomas podem crescer exageradamente, produzindo sintomas, e não há normas exatamente para definir o tamanho do tumor, para que possa ser considerado gigante. Os lipomas raramente causam sintomas (REGEZI, 2000), porém aqueles situados mais profundos podem causar sintomas conseqüentes, e os lipomas internos podem crescer amplamente antes de produzir sintomas de acordo com a sua localização, os quais se manifestam através de dor abdominal, falência renal, ou outras complicações sistêmicas e sofrer transformação sarcomatosa. Em contraste, dificilmente lipomas cutâneos torna-se lipossarcomas.

Os lipomas cutâneos gigantes são primariamente problemas estéticos, que aparecem com maior freqüência na região cervical, tórax e membros inferiores (região inguinal e coxa). Os lipomas raramente se calcificam e quando isso ocorre, essa degeneração é conseqüência de processos de calcificações. Os principais diagnósticos diferenciais são feitos com tumores de partes moles (que acometem vasos, nervos, tendões e músculos ), além de tumores ósseos.

A transformação maligna é rara, devendo ser suspeita em tumores com crescimento rápido, recorrentes e com ulcerações de pele. Quando há suspeita clínica de lipoma, exames de imagem auxiliam no diagnóstico fornecendo informações adicionais. A ultrassonografia, a mamografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética revelam lesão compatível com lipoma. Entretanto apenas o diagnóstico histopatológico é definitivo. Macroscopicamente consiste em um tecido gorduroso e amarelado, brilhante, separado por delgadas trabéculas fibrosas. A microscópica revela tecido maduro, sem atipia celular. As células adiposas mostram-se idênticas a gordura normal, podendo estar misturadas ao tecido fibroso. Os elementos mesenquimais são encontrados com freqüência nas seguintes estruturas: área de infarto, necrose, calcificação, metaplasia óssea ou cartilaginosa, ulceração da superfície, infecção e gangrena são alterações secundárias (ABOUDIB, 2002).

O tratamento cirúrgico dos lipomas é realizado sob anestesia local ou geral e é preferível principalmente quando o lipoma infiltra o músculo ou envolve grandes vasos e nervos.



Conclusão

O lipoma surge com maior frequência na mama, do mesmo modo que pode aparecer em outros sítios do organismo, sendo considerado primeiramente um problema estético e benigno. Em caso de suspeita clínica exames complementares podem colaborar com o diagnóstico. O tratamento cirúrgico é definitivo e satisfatório (ÜNAL, 2003).



Referências Bibliográficas:

1 – ABOUDIB, J.H.J. GIAQUINTO, M.G.C. CARVALHO, E.J.C. Lipoma mamário – Relato de caso, Revista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo, V.17, Nº02, p.11-22, maio/agosto, 2002;

2 - REGEZI J.A., SCIUBBA J.J. Patologia Bucal - Correlações Clinicopatológicas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan: 2000;

3 - ÜNAL S., DEMIRKAN F., ARSLAN E., CINEL L. Infiltrating Lipomatosis of the Face: A Case Report and Review of the Literature. J Oral Maxillofac Surg, 2003; 61: 1098-1101.



Obs:

- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.

- Publicado em 21/06/2010.

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