O Uso do Microagulhamento no Tratamento das Estrias Brancas |
Trabalho de conclusão de curso, apresentado a Faculdade de Medicina do ABC, como requisito parcial para obtenção do título de fisioterapeuta. Trabalho realizado por: Marcelly Bermudes de Carvalho Orientador: Profª. Dra. Fernanda Antico Benetti
Resumo: A pele é constituída por três partes, derme, epiderme e hipoderme. Na derme, constituída por fibras elásticas, tecido conjuntivo e proteínas fibrosas, são encontradas algumas células de defesa, como os macrófagos os quais ajudam a restauração do tecido. A região de fibras elásticas é o ponto inicial para que ocorra o aparecimento de estrias, pois lá os mastócitos se granulam e os macrófagos se ativam, deixando o local elástico gerando uma tensão, que junto a outras tensões sobre a pele vai afinar o tecido conjuntivo, causando uma estriação de característica linear que possuem coloração avermelhada (ainda no processo inflamatório) e/ou branca que são as estrias que já estão com aspecto cicatricial por estarem mais tempo na pele. Microagulhamento para estrias brancas é um tratamento onde uma única agulha, inserida dentro de um aparelho chamado dermógrafo, perfura a pele causando uma lesão na derme, estimulando a produção de colágeno e elastina promovendo reparação tecidual, sendo assim, consequentemente, a estria afina melhorando o aspecto da pele. Este projeto teve por objetivo demonstrar a eficácia e o nível de dor do microagulhamento de acordo com a escala de EVA no tratamento das estrias brancas por um período de 10 sessões, realizadas a cada 15 dias onde as voluntárias foram do sexo feminino com idade entre 20 – 47 anos. Após o tratamento, notou-se uma diferença no aspecto da pele das voluntárias assim como o afinamento da estria branca. Quanto a escala de EVA, apresentou-se resultados onde as voluntarias que fizeram o procedimento na região dos glúteos relataram maior dor que as voluntarias que fizeram região dos seios. Conclui-se que dentro de um período onde as voluntarias foram submetidas a 10 sessões de microagulhamento, temos resultados importantes e muito visíveis em estrias brancas, sendo um procedimento pouco doloroso de acordo com a escala de Eva e com melhor custo beneficio. Palavras-chave : Pele, estrias, derme, agulha.
1. Introdução De acordo com Sampaio e Rivitti, a pele é o maior órgão do corpo humano, constitui a interface do corpo humano com o meio externo. Ela apresenta variações estruturais ao longo da sua extensão e exerce funções essenciais para a vida, como a sensibilidade, termorregulação, vigilância imunológica, evita a perda de proteínas e água para o meio externo, proteção contra agressões tanto químicas, biológicas e físicas, (Sampaio e Rivitti, 2007). Azulay aponta que a pele é constituída por nervos, funções celulares, folículos pilosos e glândulas que funcionam juntos em harmonia com o trabalho de regular e proteger o corpo. (Azulay, 2013). A pele é constituída por três partes: epiderme (camada superficial), derme (segunda camada) e hipoderme (terceira camada, mais profunda). (Borges - 2006). De acordo com Alflen, a epiderme é um tecido formado por variadas células achatadas e justapostas (epitélio pavimentoso), a medida que envelhecem, essas células passam a fabricar uma proteína resistente e impermeável denominada queratina. As células estão repletas de queratina, morrem e passam a ser um revestimento local resistente e impermeável a água (conhecido como camada queratinizada ou córnea).( Alflen, 2006) (Fig 1).
FIGURA 1: https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/
Netto explica que a derme é constituída por fibras elásticas, tecido conjuntivo e proteínas fibrosas, nessa camada são encontradas algumas células de defesa, como os macrófagos, cujo papel é ajudar a restauração do tecido caso seja lesado. A região de fibras elásticas é o ponto inicial para que ocorra o aparecimento de estrias, pois lá os mastócitos se granulam e os macrófagos se ativam, deixando o local mais elástico; Essa mudança no tecido gera uma tensão, que junto a outras tensões sobre a pele vai afinar o tecido conjuntivo, causando uma estriação.(Netto, 2016). Mendonça e Rodrigues alegam que as estrias surgem como lesões eritemato-purpúricas que evoluem para alterações brancas e atróficas. Fatores mecânicos, hormonais e genéticos contribuem para o seu aparecimento. Podem ser consideradas cicatrizes resultantes da lesão dérmica dos tecidos de conexão, nas quais o colágeno cede em resposta às forças estressoras locais. Obesidade, gestação, síndrome de Cushing e uso de corticosteróides tópicos ou sistêmicos estão associadas ao seu surgimento (Mendonça e Rodrigues, 2011), (Fig 2).
FIGURA 2: http://www.espacoemagrecer.com.br/artigos/estrias-o-que-sao-como-se-formam-e-como-tratar/
Estrias não possuem uma causa especifica, são diversas as situações que podem as causar, como fatores endocrinológicos, mecânicos, predisposição genética ganho e perda rápida de peso conhecido como ‘efeito sanfona’, gravidez, crescimento acelerado na puberdade, a influencia na produção de colágeno por ingestão de produtos químicos ou medicamentos como os compostos por cortisona por tempo prolongado.( Pereira; Zenero, 2014). As estrias possuem colorações onde, ainda no processo inflamatório, apresentam cor avermelhada, seriam as ‘estrias novas’. Já as que estão a mais tempo na pele, apresentam uma cor rosada quase branca ou branca, que são as estrias que já estão com aspecto cicatricial.(Bitencourt – 2007 e Fabbrocini et.all, 2009). Siqueira diz que por muito tempo, as estrias foram confundidas como “cicatrizes”. No entanto, estudos mais avançados puseram fim à analogia entre estrias e cicatrizes, considerando haver diferenças histológicas significativas entre ambos os fenômenos. A estria, nesse sentido, apresenta 3 principais referências diferenciadoras: a modificação nas fibras colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos. Apesar disso, é comum verificar na literatura a alusão de que estrias representam cicatrizes atróficas dérmicas, pelo fato de que resultam, em sua maioria, do rompimento das células de sustentação da pele, cujo conjunto é formado por colágeno e elastina (Siqueira, 2015). Segundo Borges as estrias incomodam o convívio social, são desagradáveis ao ponto de vista estético e podem aparecer em qualquer parte do corpo, não escolhem cor da pele, muito menos quando vão surgir. Tendo em vista que saúde não é unicamente a ausência de doença, mas sim, um bem-estar físico e psicológico. Há uma grande demanda de pessoas em busca da melhora dessa afecção visando o resgate da beleza física, pois um corpo mais bonito proporciona uma mente mais saudável, traduzida em uma autoestima positiva. (Borges, 2006). Cosme diz em seu trabalho que a micropuntura foi desenvolvida por uma esteticista argentina Java Jeiman, no ano de 1989, com o objetivo de promover a estimulação da pele com dermógrafo e cosméticos apropriados iniciando assim um processo inflamatório. A lesão provocada juntamente com os fatores de crescimento estimula a síntese de colágeno e elastina, reconstruindo as fibras rompidas. É um tratamento indicado para rejuvenescimento facial, cicatrizes de acne, linhas de expressão, e também para redução de estrias, por meio de um procedimento clínico, a base de dermocosméticos, tais como o ácido lático, silício orgânico, enxofre orgânico e fatores de crescimento que são aplicados diretamente na área a ser tratada (Cosme, 2015). Em 1995 Orentreich usa o termo microagulhamento como uma forma de estimular o tecido conjuntivo sob cicatrizes e rugas, já em 1997 Doucet e Camirand utilizaram uma pistola de tatuagem para promover a produção de colágeno com agulha afim de tratar cicatrizes. (Doddaballapur, 2009). Microagulhamento para estrias brancas é um tratamento de ação mecânica onde uma única agulha, inserida dentro de um aparelho chamado dermógrafo, perfura a pele causando uma lesão na derme, estimulando a produção de colágeno e elastina promovendo reparação tecidual, sendo assim, consequentemente, a estria afina, porém não desaparece por completo, pois a fibra elástica já foi danificada, ou seja, vai haver uma melhora no aspecto da estria de grossa para fina. (Martins, 2015). SANCHES, et all falam em seu trabalho que a estria é um problema que não tem solução, mas existem tratamentos alternativos, tanto médicos como fisioterapêuticos, que suavizam as linhas recentes, bem como as mais antigas e esbranquiçadas que deformam a pele. Desta forma, o tratamento para as estrias sempre foi muito questionado, com base na teoria de que o tecido elástico não se regenera. (Sanches, et all 2016).
O projeto foi desenvolvido através do tratamento de estrias brancas com o uso de microagulhamento por um período de 10 sessões, realizadas a cada 15 dias, pois de acordo com a literatura e a maioria dos tratamentos para estrias brancas, 10 sessões seriam ideais para resultados significativos. Inicialmente foi explicado como a pesquisa iria se desenvolver e solicitado que fosse assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE.(Anexo I) Os voluntários selecionados foram informados da possibilidade de se retirarem da pesquisa em qualquer fase da mesma, sem penalização alguma, antes mesmo de lerem e assinarem o termo de consentimento para participação da pesquisa clínica, conforme aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (segundo a resolução CNS 466/12). Foram sujeitos a pesquisa 7 voluntárias do sexo feminino com idade entre 20 – 47 anos, que se enquadrassem em: a- ter estrias brancas ;b-nenhuma contra indicação ao procedimento de microagulhamento; c-não realizassem nenhum tratamento estético. Como critérios de exclusão: a- Pacientes que se recusassem a assinar o TCLE; b-Pacientes que não conseguissem realizar o procedimento de 15 em 15 dias.
Procedimentos: Foram selecionados voluntários de acordo com os critérios de inclusão. Ao finalizar a fase informativa foi realizada uma anamnese (Apêndice I). Após observar a individualidade de cada voluntario, foi entregue um folder com orientações de cuidados durante o tratamento como:
Em seguida, foi feito um registro fotográfico, na primeira e última sessão, sempre respeitando mesmo ângulo, distância e iluminação. Para a realização do procedimento, o voluntario tinha que estar com a região desnuda, higienizada e sob aplicação de anestésico de uso tópico. A aplicação consistiu em, primeiramente passar álcool 70% com ajuda de uma gaze para assepsia, depois, com o demógrafo montado com agulha do tipo 1R universal e ponteira universal, passou-se sobre a estria do voluntário. No início e ao final do tratamento o voluntário preencheu uma escala visual analógica para avaliar a dor. (Anexo II) A Escala Visual Analógica – EVA consiste em auxiliar na aferição da intensidade da dor no paciente, é um instrumento importante para verificarmos a evolução do paciente durante o tratamento e mesmo a cada atendimento, de maneira mais fidedigna. A EVA pode ser utilizada no início e no final do tratamento, registrando o resultado sempre na evolução. Para utilizar a EVA o paciente tinha que ser questionado quanto ao seu grau de dor sendo que 0 significa ausência total de dor e 10 o nível de dor máxima suportável pelo paciente (Jensen, 2011).
Materiais
3. Resultados: Foram apresentados os valores de escala de dor. A variável quantitativa foi apresentada por média. O gráfico e tabela foi confeccionado pelo programa Microsoft Excel. Fizeram parte deste estudo 7 voluntarias das quais 3 fizeram aplicações nos glúteos e 4 fizeram aplicação nos seios. Foram realizadas 10 sessões, sendo uma aplicação a cada 15 dias nas regiões determinadas. Pela apresentação dos resultados na tabela 1 apresenta os resultados da EVA, mostrando que, as pacientes 1, 2 e 3, com aplicação nos glúteos, apresentaram nível de dor 6. As pacientes 4 e 5, que fizeram a região de seios, classificaram a dor que sentiram nas aplicações de nível 4, já a voluntaria 6 nível 2 , e a voluntaria 7 nível 1 de dor. Dessa forma, as voluntarias que fizeram o procedimento na região dos glúteos relataram maior dor que as voluntarias que fizeram região dos seios. (Figura 3) Tabela 1. Descrição da escala EVA das voluntárias glúteos e seios.
Figura 3. Média da escala de EVA segundo grupo de glúteos e grupo seios.
Após o tratamento, notou-se uma diferença no aspecto da pele das voluntárias assim como o afinamento da estria branca, porém, as voluntarias que também se queixavam de estrias vermelhas, não tiveram melhora das mesmas com essa técnica. (Figura 4 e 5) Como consideração pode-se relatar que todas saíram satisfeitas com os resultados, referindo aumento na autoestima.
Figura 4 - Voluntaria 2 (aplicação nos glúteos)
Figura 5 = Voluntaria 4 (aplicação nos seios)
4. Discussão: Nosso estudo corrobora os achados da literatura, sendo assim de acordo com Doddaballapeer o tratamento apresenta muitos benefícios, pois o dermografo é um ótimo utensílio de uso estético e dermatológico e tem como ação induzir a produção de colágeno via percutânea, ou seja, através de microlesões provocadas na pele, gera-se um processo inflamatório local, aumentando a proliferação celular (principalmente dos fibroblastos), fazendo com que aumente o metabolismo celular deste tecido (derme e epiderme), aumentando assim, a síntese de colágeno, elastina e outras substâncias presentes no tecido, restituindo a integridade da pele.( Doddaballapeer, 2009), melhorando o aspecto da pele das voluntárias afinando as estrias das mesmas. De acordo com Wize para confirmar o benefício de indução de colágeno com o microagulhamento, Aust et al. realizou um estudo com 480 pacientes estes apresentavam rugas, cicatrizes e estrias que foram tratadas de 1 até 4 sessões envolvendo aplicação de vitamina A e C por pelo menos 4 semanas antes do procedimento. A reavaliação dos pacientes revelou uma melhoria de 60-80% na aparência de seus pele.( Wize, 2009). Imran aponta que existem algumas vantagens com o microagulhamento ao longo das aplicações; pois não leva a qualquer lesão epidérmica, como é visto com laseres, há um tempo de inatividade mínimo associado ao procedimento ao contrário do laser, e o tratamento é muito mais barato em comparação com as laseres. O tratamento pode ser realizado de forma simples e não precisa de treinamento especial extensivo ou instrumentos caros. .(Imran, 2009). O mesmo pode ser demonstrando no decorrer deste estudo. De acordo com Vasconcelo, et.all, o microagulhamento é um tratamento inovador e passível de ser utilizado para um amplo espectro de indicações quando o objetivo é o estímulo da produção de colágeno, funcionando como mais uma arma que compõe nosso arsenal terapêutico. (Vasconcelo et.all , 2013). Um estudo histológico comparativo e controlado de fibras colágenas da pele humana após terapia celular com fibroblastos, com quatro mulheres brancas, não fumantes, que desejavam submeter-se a tratamentos estéticos na face, realizaram duas biópsias de pele. Um dos fragmentos foi transportado para o laboratório de cultivo celular e o outro colocado em tubo contendo formol,e encaminhado para estudo histopatológico como material do grupo-controle. Os espécimes foram corados para a avaliação de fibras colágenas. O estudo concluiu que de acordo com os resultados da birrefringência, a análise das três camadas da derme mostraram que após a aplicação de fibroblastos houve aumento na quantidade de fibras colágenas em todas elas.(Eça et.all, 2015). Já Oliveira fez uma análise dos efeitos provocados pela utilização da vacuoterapia associada a aplicação de vitamina C, a qual concluiu que o método promoveu um resultado satisfatório, sendo confirmado pela melhora do aspecto inestético da pele nas regiões tratadas e a diminuição de 56,7% no comprimento da estria analisada. A vacuoterapia pode ser considerada um método eficaz além de ser um tratamento não invasivo, seguro e de fácil aplicação, quando administrado seguindo os parâmetros de utilização corretos por um profissional capacitado. (Oliveira, 2016). Barletta utilizou uma técnica para diminuir a dor do microagulhamento no couro cabeludo onde utilizou anestesia tópica (lidocaína 14% associada a tetracaína 7% em veículo gel da farmácia de manipulação Drogaderma, Brasil) que permaneceu durante 30 minutos no couro cabeludo dos pacientes, seguindo-se assepssia com clorexidina aquosa 1%. Utilizando a técnica da prega descrita alcançou o resultado desejado com maior conforto dos pacientes e sem custo adicional. (Barletta et.all, 2017). O autor Lima em seu trabalho considerou registros de prontuários e fotografias padronizadas prévias e três meses após o procedimento, de 28 pacientes com diagnóstico de rugas, flacidez ou cicatrizes de acne, tratados com peeling de fenol 88% seguido de microagulhamento com agulhas de 2,5mm. Quinze dias após o procedimento, foram registrados eventos e complicações. As avaliações clínicas e fotográficas, de acordo com escala com as categorias muito bom, bom, razoável e ruim, foram realizadas pelo investigador três meses após o procedimento, quando também foram aplicados questionários de satisfação aos pacientes. Os resultados foram que doze pacientes apresentaram apenas rugas e flacidez, cinco cicatrizes de acne, e dez apresentaram ambos os quadros, com fototipos de I a III. O eritema persistiu por 30 dias, e a hiperpigmentação pós-inflamatória foi observada em sete dos 28 pacientes. Na avaliação clínica e por meio de fotografias, o autor considerou os resultados bons e muito bons. 100% dos pacientes relataram satisfação com os resultados. Concluíram que o método de associação de fenol 88% e microagulhamento obtém bons resultados. Poucos pacientes apresentaram efeitos adversos, o que nos permite sugerir que o procedimento apresentou segurança. (Lima, 2015). Sallet alega que a hidratação da pele é descrita como a forma mais eficaz de evitar o aparecimento de estrias na gravidez. É indicado que a mulher aplique o creme pelo menos duas vezes ao dia, a gestante deve usar formulações que contenham uréia, 12 vitamina E, lanolina e óleos, sendo que apenas os óleos não previnem de forma eficaz. É contra-indicada a hidratação dos mamilos, pois a pele dessa região deve estar mais endurecida para suportar a sucção do bebê na amamentação.(Sallet, 2001). Guirro diz que o uso profilático de massagem com cremes a base de água e óleo no abdômen de gestantes foi analisado por meio de um experimento o qual reuniu 24 gestantes que aderiram ao tratamento e 26 que foram acompanhadas como grupo controle. Dentre o grupo tratado 8 mulheres (33%) desenvolveram estrias, já no grupo controle 23 mulheres as desenvolveram (89%).(Guirro e Guirro, 2004). Domingues e Macedo relatam que a carboxterapia é realizada por meio de um equipamento que injeta gás carbônico no tecido subcutâneo para dilatar os vasos sanguíneos e estimular a formação de colágeno, preenchendo as estrias de dentro para fora. O resultado aparece a partir do segundo mês de tratamento e a melhora das estrias pode chegar a 50%. A sessão de 15 minutos de picadas é dolorida, porém suportável, e quando um vaso é atingido a região pode ficar roxa por três a cinco dias, período em que o paciente precisa ficar distante do sol. As sessões são no total de 12, uma por semana.(Domingues; Macedo, 2006). TAAVONI fala sobre os efeitos do azeite de oliva, que foram testados em estrias gravídicas que ocorreram no segundo trimestre de gestação. O estudo foi realizado dividindo a amostra em dois grupos, sendo que o grupo de intervenção aplicou azeite sobre a pele abdominal durante 8 semanas, e o outro grupo não usou qualquer tipo de óleo. Não houve diferença significativa entre os grupos, concluindo que o óleo de oliva não foi eficaz no tratamento das estrias gravídicas.(Taavoni, 2011).
5. Conclusão Conclui-se que dentro de um período onde as voluntarias foram submetidas a 10 sessões de microagulhamento, tivemos resultados importantes e muito visíveis em estrias brancas, sendo um procedimento pouco doloroso de acordo com a escala de Eva e com melhor custo beneficio.
6. Apêndice Apêndice I
7. Anexos
Anexo II
8. Referencias bibliográficas
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Obs: - Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de sua autora. - Publicado em Abril/2020 Artigos Relacionados: Associação da Equoterapia no Tratamento de Crianças com Paralisia Cerebral: Uma Breve Revisão Bibliográfica (3405 Acessos) Proposta de tratamento das desordens vestibulares através do uso da bola suíça: Fundamentos e Perspectivas (2633 Acessos) A Análise Biomecânica das Lesões de Joelho no Ballet Clássico Profissional: Uma Revisão Bibliográfica (6017 Acessos) Atuação do Fisioterapeuta no Tratamento de Pacientes portadores da Síndrome de Guillain Barré: Artigo de Revisão. (6632 Acessos) |