Erisipela |
Trabalho realizado por: - Iury Velásquez Contato: iuryvelasques@hotmail.com
Erisipela é um processo infeccioso cutâneo, podendo atingir a gordura do tecido celular subcutâneo, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da circulação venosa dos membros inferiores e não é contagiosa. MANIFESTAÇOES CLINICAS Caracteriza-se por vermelhidão, dor e edema (inchaço) da região afetada. A progressão é rápida, podendo atingir áreas extensas em pouco tempo. A pele se apresenta lisa, avermelhada e quente e, em alguns casos, pode haver a formação de bolhas (erisipela bolhosa) ou feridas. Acompanha-se de febre e mal estar geral e habitualmente ocorre o aumento dos gânglios regionais ("ínguas"). A "porta de entrada" da bactéria para os tecidos profundos da pele pode ser uma pequena lesão muitas vezes imperceptível. Na erisipela da perna é muito comum a porta de entrada ser uma "frieira" entre os dedos dos pés. Surtos repetidos de erisipela podem causar a elefantíase nostra, na qual o local apresenta aumento de volume devido a um edema duro e persistente, podendo a pele adquirir aspecto verrucoso. CAUSA O responsável pela erisipela é uma bactéria estreptococos do grupo A, que penetra a pele favorável a sua sobrevivência e proliferação, as mais propensas são as inchadas, e principalmente as inchadas e de diabéticos. Estas bactérias também podem causar infecções estreptocócicas na orofaringe, tonsilite, e septicemia, scarlatina e pneumonia.
As alterações na pele podem variar de uma vermelhidão, dor, e edema , a bolhas e feridas necrosadas no tecido cutâneo. É freqüentemente encontrada nos membros inferiores, e tornozelo, mas também pode afetar o abdômen, tórax, rosto e membros superiores. No inicio a pele se apresenta brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão o inchaço aumenta, surgem bolhas de conteúdo amarelo, e por fim a necrose cutânea. É comum os pacientes se queixarem de íngua na virilha. Quando tratado desde o inicio as complicações não são tão evidentes e graves. Porem os casos não tratados podem progredir para ulcerações superficiais ou profundas, e trombose das veias. A forma mais comum é o linfadema localizado nos membros inferiores e tornozelo que se apresenta, pelos surtos seguidos de erisipela.
A Fisioterapia pode atuar no tratamento da doença através da drenagem linfática que atua diretamente sobre o sistema linfático, acelera a renovação dos líquidos, ajuda os capilares linfáticos na absorção da linfa e aumenta a velocidade de seu transporte através dos vasos. A drenagem ajuda no funcionamento do intestino, na absorção de nutrientes pelo trato digestivo, previne problemas circulatórios em geral, ajuda e muito na desintoxicação da musculatura (fadiga)
As crises repetidas podem ser evitadas através de cuidados higiênicos locais. Evitar o sedentarismo, e procurar um especialista quando surgirem os primeiros sintomas.
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