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Fatores Antropométricos a serem considerados no Design do Mobiliário Escolar para Crianças de 7 a 14 anos E-mail
Avaliação do Usuário: / 7
PiorMelhor 


Anthrometric Factors to bem considered on the Design of School Furniture of children from 7 to 14 years of age


Trabalho realizado por:

Pedro Ferreira Reis.
Drd. Ergonomia
IESFI – PPGEP-UFSC

Contato: fisioterapeutadotrabalho@hotmail.com

Antônio Renato Pereira Moro.
Dr. Biomecânica – UFSC

 

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo principal verificar a relação entre as medidas antropométricas da postura sentada em crianças e as dimensões da mobília escolar. Foram avaliados 430 alunos de 7 a 14 anos matriculados em escolas públicas da cidade de Dois Vizinhos, estado do Paraná, Brasil. Na verificação dos dados antropométricos, foram utilizados uma cadeira de medidas e uma câmera digital. Foram mensuradas as variáveis antropométricas referente a altura poplítea (A), altura do cotovelo (B) e comprimento sacro-poplítea (C). O resultado das medidas antropométricas das crianças de 7 e 14 anos de idade apresentaram uma  média de 30,45 cm (±1,82) e 47,61 cm (±1,80) para “A”, 46,17 cm (±2,63) e 68,43 cm (±3,24) para “B”, 30,75 cm (±1,79) e  46,68 cm (±2,09) para “C’. Assim, tomando-se esses dois extremos dos escolares avaliados, constata-se uma diferença importante de 17,16 cm para “A”, 22,26 para “B” e 15,93 para “C”, respectivamente. Conclui-se que essas diferenças de tamanhos, agrupando-se por faixas etárias, devem ser levadas em consideração para a aquisição e uso da mobília escolar, pois, antes de tudo, o mobiliário devem cumprir seu papel de agente físico facilitador no processo educacional.

Palavras-chave: Mobiliário Escolar; Antropometria; Postura Sentada; Crescimento Humano

Abstract


This study aimed to investigate the relationship between the anthropometric measures of children during the sitting posture and the measurements of the school furniture. We evaluated 430 students ,between the ages of 7 to 14 , from public schools in the city of Dois Vizinhos,in the state of  Parana, Brazil. A measuring chair and a digital camera were used during the anthropometric tests to collect data. We measured the anthropometric variables related to popliteal height (A), elbow height (B) and sacro-popliteal length (C). The anthropometric measurements results on the children between 7 and 14 years ,had an average of 30.45 cm (± 1.82) and 47.61 cm (± 1.80) for "A", 46.17 cm (± 2.63) and 68.43 cm (± 3.24) to "B", 30.75 cm (± 1.79) and 46.68 cm (± 2.09) to C '.Thus, taking these two extremes into account, there is an important difference of 17,16 cm for A, 22,26 for B and 15.93 for "C", respectively. In conclusion, these differences in size, separated by age groups, must be taken into consideration in the acquisition and use of school furniture, because first of all, the school furniture must fulfill their role as a supporting physical agent in the educational process.

Keywords: School Furniture; Anthropometry ,Seated posture; Human Growth



1 – Introdução

A criança, a família e a condição social sempre foram apontadas como as principais responsáveis pela repetência escolar, no entanto, se verifica que a questão é muito mais complexa, e que não se pode isentar da responsabilidade o ambiente da sala de aula e a arganização do sistema educacional. Tornando-se importante um estudo sobre a postura sentada na escola e sua influência na saúde e rendimento escolar (MORO, 2005; REIS, 2007 e LEITE, 2008).

A saúde escolar é um conjunto de atividades desenvolvidas por uma equipe multiprofissional, envolvendo inclusive o professor, que visa a promover, proteger e recuperar a saúde do ser humano em idade escolar, que está dentro ou fora da escola, da maneira mais precoce possível, através de ações engativas e assistenciais, que levem em conta suas origens e a realidade da vida, interagindo com os recursos institucionais disponíveis na comunidade, assim como a família buscando influir, de maneira decisiva, no ambiente físico e emocional da escola, no processo de ensino, da saúde e na assistência integral à saúde pessoal da criança. (SOUZA, 1990. Apud. Sukiennik, 2000, p. 16)

De acordo com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação, o calendário escolar anual tem que ter, obrigatoriamente, duzentos dias letivos, com no mínimo quatro horas por dia e duração de oito anos para a conclusão do ensino fundamental e três anos para o ensino médio, totalizando onze anos, sem contar a desistência e repetência. A maior parte deste tempo os alunos passam sentados em um mobiliário escolar inadequado, principalmente quando não atendem às especificações da NBR 14006 quanto aos parâmetros antropométricos de seus usuários (REIS, 2007).  O mobiliário escolar é sem dúvida um elemento essencial e de suma importância no processo educacional, pois é o responsável pelo conforto físico e psicológico do aluno, favorecendo seu aprendizado e deve ser saudável, adequado ao uso e ao conteúdo do pedagógico da escola (PASCCHOARELLI et. al. 2004;REIS e MORO, 2003; REIS 2003; MORO, 2005; SILVA et. al. 2006;REIS, 2007 e LEITE, 2008).

Os espaços educacionais devem proporcionar um ambiente confortável aos seus usuários, para que assim proporcione um melhor rendimento escolar em todos os seus seguimentos de ensino em todas as classes sociais, visto que o crescimento também é afetado por questões nutricionais (ZEFERINO et. al. 2003). No Brasil infelizmente são utilizados mobiliários inadequados, não respeitando a antropometria dos usuários, comprometendo os estudos dos escolares por estarem expostos às situações constrangedoras tanto para a realização da escrita, da leitura e para a própria postura, contribuindo para o surgimento de patologias na fase de crescimento (PASCHOARELLI et. al. 2004 e WILSON, 2000). Muito bem enfocado por Sukiennik (2000), o qual mostra na obra transtornos emocionais de crianças e adolescentes, que fatores relacionados ao bem estar e saúde poderá causar um prejuízo significativo no rendimento escolar, pois crianças e adolescentes com sintomas cotidianos de dores, não despertará interesse em assimilar conteúdos, visto que a concentração e vontade de aprender será prejudicada.

Por este motivo deve-se oferecer mobiliários que se adaptem ao ser humano e ao seu trabalho para que, assim, seja possível evitar danos à saúde, principalmente na idade escolar, que é uma fase de crescimento, pois, de acordo com o avanço dos anos, vai se tornando mais difícil obter resultados em termos de correção postural, devido a definição do crescimento ósseo (KAPANDJI, 2000).

A qualidade de vida dos educandos está atrelada às condições ofertadas pelo quadro físico da escola, pois grande parte de seu tempo é utilizado no convívio escolar. Assim o mobiliário escolar é o material de uso mais intenso em uma escola e reflete a satisfação ou insatisfação de todos com o que ali acontece, dedicar atenção e esforços para a melhoria do ambiente escolar a partir do mobiliário, contribuirá na qualidade de vida e do ensino da escola (MORO, 2005; IIDA, 2005; SILVA et. al. 2006; CUNHA & ESTEVES, 2001).

Os estudos de Viel & Esnault (2000); Gallahue & Ozmun (2001); Reis (2007) mostram ser de suma importância para a ergonomia do mobiliário escolar as fases de crescimento, pois segundo esses autores, primeiramente o que cresce mais rápido é a cabeça, seguido do tronco e após os 6 anos de idade, cresce primeiramente as pernas, que continuam crescendo mais rápido que os outros membros até o início da puberdade, quando novamente o tronco volta a crescer mais rapidamente, mostrando que na fase escolar, até a puberdade, deve-se prestar mais atenção na altura do assento e durante a puberdade na altura da mesa (vide Figura 01).

Figura 01 – Desenvolvimento dos membros inferiores relacionado as diferentes fases de crescimento infantil. 
Fonte – (VIEL & ESNAULT, 2000, p. 35)


Ampliando esta discussão Reis (2002); Reis (2003); Reis e Moro (2004a); Reis e Moro (2004b); Paschoarelli et. al. (2004); Silva et. al. (2006) e Panero & Zelnik (2002) afirmam que os constrangimentos, em virtude da postura sentada na escola, têm influência direta do mobiliário utilizado, pois um mobiliário escolar inadequado é o principal causador do desconforto nas costas, pernas, braços, pescoço, ombros e pés. Moro (2000) descreve que a maioria dos mobiliários utilizados nas escolas atua como peça antieducacional, pois geralmente as mobílias não atendem as faixas etárias, conseqüentemente não permitindo que as crianças fiquem numa posição confortável,  favorecendo o surgimento do estresse, dores no corpo, bem como prejudicando o rendimento escolar.

Autores como  Silva et. al. (2006); Reis (2007) e Leite (2008) apontam que o ser humano permanece muitas horas do dia na postura sentada, e alertam sobre a postura adotada na escola, pois quando os mobiliários das escolas são inadequados, favorecem patologias, que iniciam na idade escolar e que, com certeza, vão se agravar no futuro. Nesta mesma linha de pensaento Paschoarelli et al. (2004) acrescentam que as tarefas educacionais que ocorrem dentro de uma sala de aula, como ler, escrever, interpretar e visualizar, exigem uma alta concentração auditiva, motora e cognitiva, o que torna extremamente necessário que os mobiliários escolares sejam ergonômicos, para que todo o aluno tenha uma postura equilibrada, diminuindo os níveis de fadiga muscular, contribuindo na satisfação da realização das tarefas escolares, bem como melhorando o rendimento escolar.

Figura 02 – Foto de uma criança de 7 anos sentada monstrando as incompatibilidades dimensionais do conjunto escolar. Fonte: (REIS et. al. 2003b p. 03)


Reis et. al. (2002) e Reis et. al. (2003b), afirmam que mobiliários escolares não devem ser dimensionados para o usuário médio, pois este não existe. Pois as pessoas que se enquadram nas medidas antropométricas de percentil 5% e 95%, não são atendidas, e terão afetada a sua saúde diminuindo seu rendimento escolar. Assim estes mesmos autores alertam para os efeitos do mobiliário escolar inadequado, pois a manutenção de uma postura corporal desconfortável pode ser o principal fator da hiperatividade, falta de interesse e queda no rendimento escolar.

Um dos vários fatores que contribuem para uma má postura na escola são os mobiliários inadequados, os quais representam o principal fator, aliado à prática de movimentos incorretos na execução das tarefas, podendo provocar mudanças motoras para toda a vida, pois, na fase escolar, todo o trabalho com compressão, inclinação e torção na postura sentada pode ser responsável por deformações do sistema ósseo (CHAFFIN et. al. 2001; GALLAHUE & OZMUN, 2005).

Figura 03 – Foto de uma criança de 14 anos sentada monstrando as incompatibilidades dimensionais do conjunto escolar. Fonte: (REIS et. al. 2002 p. 03)


Assim para que um mobiliário seja considerado adequado, ele deve proporcionar uma facilidade de movimentação do corpo, com o mínimo de esforço e que possibilite adequação ergonômica (PASCHOARELLI et. al. 2004; SILVA, 2006;  REIS 2007 e LEITE, 2008).     

2 – Método

Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório que foi desenvolvido com a participação de escolares do ensino fundamental no município de Dois Vizinhos, Estado do Paraná, Brasil. Ao todo, foram incluídos no estudo 430 crianças de ambos os sexos, compreendidos numa faixa etária de 07 a 14 anos.

As medidas antropométricas foram coletadas através de um antropômetro proposto por Reis (2007), utilizado para tomada de medidas antropométricas de escolares na posição sentada. As principais variáveis antropométricas avaliadas seguiram as recomendações da literatura em ergonomia e que se configuram as mais críticas para as necessidades da postura sentada para crianças (VIEL & ESNAULT, 2000; IIDA, 2005).

Figura 04 – Medidas antropométricas da postura sentada para o dimensionamento de cadeiras: A – Altura poplítea;C – Comprimento sacro-poplíteo; B – Altura do cotovelo. Fonte: (REIS, 2007, P. 53)


Os dados antropométricos foram coletados nas escolas no turno diurno, entre os meses de fevereiro e março, durante o ano letivo de 2006. Para tanto, no momento das coletas, os alunos permaneciam com o uniforme da escola, composto por agasalho, camiseta e tênis.

3 – Resultados e Discussão

Serão apresentados e discutidos os dados da pesquisa, a qual teve como objetivo verificar a influência do crescimento na ergonomia do mobiliário escolar.

Tabela 01 – Média e desvio padrão das variárias antropométricas e respectivas faixas de crescimento das crianças avaliadas.


Tabela 01 – Média e desvio padrão das variárias antropométricas e respectivas faixas de crescimento das crianças avaliadas.

Na Tabela 01 estão relacionados as médias das medidas antropométricas referentes a altura poplítea, comprimento sacro-poplíteo e altura do cotovelo, conforme as respectivas faixas etárias das crianças avaliadas na pesquisa.

Os dados nos da uma visão ampla da influência do crescimento nos valores das variáveis antropométricas da altura polítea, comprimento sacro-popliteo e altura do cotivelo, as quais estão diretamente envolvidas na determinação da altura do assento, comprimento do assento e altura da mesa.

Na Figura 05 pode-se verificar o comportamento da curva referentes aos valores da Altura Poplítea. Observou-se que esta variável aumentou consideravelmente com a idade, sendo que o coeficiente de variação dos 07 aos 14 anos foi maior que 30%, confirmado uma alta heterogeneidade das medidas desta variável.

Figura 05 - Altura Poplítea  (Altura do assento).


Na faixa etária dos 07 aos 09 anos verificou-se que a média da altura poplítea, oscilou de 30,45 cm para os escolares de 07 anos, até 31,91 cm para os de 09 anos, mostrado um crescimento pequeno desta variável com 1,5 cm. Já a partir dos 09 anos ocorre um crescimento maior desta variável, oscilando de 31,91 cm para as crinaças de 09 anos à 44,77 cm para as crinças de 12 anos, apresentando um crescimento significativo de 12,86 cm, dado este semelhante aos descritos por Viel & Esnault (2000) e Reis (2007) os quais afirmaram que nesta idade, as crianças entram no estiram do crescimento, crescendo mais pelos membros inferiores.

Dos 12 aos 14 anos, a altura poplítea oscilou de 44,77 cm para os de 12 anos, até 47,61 cm para as crianças de 14 anos, com um crescimento de 2,84 cm, deixando de crescer mais pelos membros inferiores e iniciando o crescimento pelos membros superiores. Vindo ao encontro das afirmações dos autores  (VIEL & ESNAULT, 2000; GALLAHUE & OSMUN, 2005; REIS, 2007).

Figura 06 - Comprimento Sacro-poplíteo (Comprimento do assento)


Com relação a variável Comprimento Sacro- poplíteo (Figrua 06), o crescimento também se comportou como na altura poplítea, ou seja, um crescimento menor dos 07 aos 09 anos com uma média de 30,75 cm a 33,06 cm, crescendo 2,31 cm e um crescimento maior dos 09 aos 12 anos, com uma média de 33,06 cm a 41,72 cm, crescendo 8,66 cm. Já dos 12 aos 14 anos o crescimento diminui com uma média de 41,96 cm a 46,68 cm, crescendo 4,72 cm, vindo ao encontro das afirmações dos autores Viel & Esnault (2000), Gallahue & Osmun (2001) e Reis (2007) os quais enfocam que primeiramente as crianças crescem pelos membros inferiores e posteriormente a partir dos 12 anos crescem mais pelos membros superiores. Assim devemos dar mais atenção primeiramente no assento e posteriormente na mesa.

Figura 07 - Altura do Cotovelo (Altura da mesa)


A Figura 07 relata as medidas do cotovelo ao chão, a qual é utilizada para estabelecer a altura da mesa.esta variável obteve um comportamento similar às medidas da altura poplítea e do comprimento sacro-poplíteo, relatando um crescimento pequeno dos 07 aos 09 anos com uma variação de 46,17 à 48,92 e um crescimento considerável dos 09 aos 12 anos com uma variação de 48,92 a 64,56 cm, desenvolvendo um crescimento de 15,64 cm, chegando a 68, 43 cm com 14 anos, comprovando que a altura da mesa é uma variável importante a ser analisada, visto que a partir dos 12 anos as crianças crescem mais pelos membros superiores. Neste sentido uma mesa muito baixa ou muito alta comprometerá a saúde e o rendimento escolar das crianças, confirmado pelos estudos dos autores (REIS et. al. 2002; REIS, 2003; REIS et. al., 2003b; PASCHOARELLI  et. al.2004; REIS e MORO, 2004a; MORO, 2005; SILVA et. al. 2006; REIS 2007 e LEITE, 2008).

4. Considerações Finais

Constatou-se nesta pesquisa que é prejudicial à saúde das crianças de 07 a 14 anos estudarem em um mobiliário com as mesmas dimensões, pois verificou-se que as variáveis antropométricas entre as faixas etárias de 7 a 14 anos são muito diferentes entre si.

O estudo, também indicou que, embora no Brasil existam as normas NBR – 14006, que regulamentam a construção e dimensões dos mobiliários escolares de acordo com as características antropométricas , as leis não são cumpridas e crianças são expostas a ambientes escolares inadequados. Compreende-se, então que no momento da aquisição dos mobiliários escolares, fatores puramente econômicos, interferem na escolha o que faz com que uma mesma sala de aula abrigue crianças de 07 a 14 anos. Contudo a prioridade deveria ser focado nos aspectos antropométricos  dos usuários, pois para identificar e minimizar as desproporções em termos dimensionais, faz-se necessário, compreender as variáveis antropométricas dos educandos em todas as classes e períodos, principalmente na faixa etária de 09 a 12 anos em função do estirão do crescimento, bem como a logista do ambiente escolar em todos os turnos, considerando os fatores regionais, sociais, econômicos e físicos que podem mascarar as suas reais necessidades. Um dos primeiros passos é conscientizar políticos e toda a comunidade escolar das consequências de um mobiliário escolar com design inadequado, alertando, que toda criança necessita de uma escola segura, confortável e alegre para que seu objetivo, que é educar, seja plenamente atingido.

6. Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 14006. Móveis escolares - Cadeiras e mesas para conjunto aluno individual. Validada em 21/02/2008.

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CUNHA, J. R. A. & ESTEVES, R. G. Manual Prático do Mobiliário Escolar – São Paulo, SP: ABIME – Associação Brasileira das Industrias de Móveis Escolares, 2001.

GALLAHUE, D. L. & OZMUN J. C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. 3ª Edição.Phorte Editora. São Paulo, 2005.

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Obs:

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- Publicado em 14/09/2011.


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