gototopgototop

Referência em Fisioterapia na Internet

Referência em Fisioterapia na Internet

Buscador - Artigos

Publicidade

Banner
Banner
Banner
Banner
Relação Fisioterapeuta-Paciente no pós-operatório de Revascularização do Miocárdio E-mail
Avaliação do Usuário: / 0
PiorMelhor 

 

Trabalho realizado por:

Cristiane Ribeiro da Silva.

Flávia Mereb Petri.

Contato: flaviamereb@yahoo.com.br


Resumo

Objetivo: Verificar a relevância dada à relação fisioterapeuta-paciente, pela classe profissional, e a importância dada à abordagem sistêmica ao paciente.

Método: Estudo quali-quantitativo, no qual foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando como campo de pesquisa as bases de dados: Bireme, Arquivos Brasileiros de Cardiologia e Efdeport. Alem de revistas, livros e outros artigos citados na bibliografia, que serviram de pilares para a discussão. Os dados foram colhidos por meio de uma ficha de leitura, e organizados em tabelas.

Resultados: Foram encontrados quinze trabalhos pertinentes ao tema, sendo que nenhum (0%), abordou o assunto relação fisioterapeuta-paciente.

Conclusões: Ao concluir a pesquisa, percebemos uma escassez de estudos que façam relevância do aspecto humano sistêmico da relação fisioterapeuta-paciente. Sentimos ainda, que há uma necessidade de se fazer uma nova reflexão sobre a formação profissional do fisioterapeuta.

Palavras-chaves: Relação fisioterapeuta-paciente; ensino da fisioterapia; aspectos psicoemocionais do paciente revascularizado.  




Abstract

Objective: To check eminence given to the relation of Patient-Physiotheraphyc, by the professional class, and the importance given to systematic accost to the patient.

Method: Studying quali-quatification that was realized in a bibliography, using of the bases information. Bireme, Eldeport Cardiologic Brasilian research. Besides magazines, books and another articles cited, the bibliography, that served, for discussed. The information were to collected by one reading file, and organized in tables.

Result: The were found fifteen works relevant of the subject that none (0%), approach the subject relation Patient- Physiotheraphyc.

Conclusion: About the conclusion of the research, we realized one shortage about studys that make relevance sistemic human aspect of relation Patient-Physiotheraphyc. We felt besides there do one necessity of a new reflection about professional Physiotheraphyc.

Keys-words: Relation Patient-Physiotheraphyc; Physiotherapyc teaching; Revascularated patient psycho-emotional look.



Introdução

A presente pesquisa advém de uma preocupação anterior, com relação à formação predominantemente técnica do fisioterapeuta, reflexo de uma construção histórica do curso pautado em modelo técnico-mecanicista, no qual o fisioterapeuta teria que “fazer para aprender”.(PETRI; ALVES, 2003).
Hoje, apesar das diretrizes curriculares direcionarem o profissional fisioterapeuta como sendo, generalista, humanista, crítico e reflexivo, ao observarmos a matriz curricular do curso, percebemos o predomínio de disciplinas técnicas.
Durante a formação se ouve falar que o ser humano é multidimensional, ou seja, bio-psico-sócio-espiritual, porém ao ser ensinado a abordagem fisioterapêutica apenas a dimensão física é enfatizada. (PETRI, 2003; MARINHO, 1998).
Este fato se torna ainda mais preocupante na área da Cardiologia, ao sabermos que o fisioterapeuta lidará diretamente com o paciente revascularizado, sendo que este carrega consigo uma gama de fatores psico-emocionais, decorrentes do processo da patologia cardíaca e do próprio procedimento cirúrgico, uma vez que qualquer afecção no coração ganha uma dimensão particular, por ser considerado um órgão vital, singular, que ultrapassa a importância de sua estrutura anatômica e suas propriedades fisiológicas (PORTO, 2005; BRANCO, 2003).
Os sentimentos comumente encontrados nesses pacientes no pré e pós-operatório são o medo da morte, ansiedade e depressão (NOVAES, 1996; SILVA, 2000). Após passar por todos os desafios do pré e intra-operatório, ele acorda em um ambiente hostil e estranho que é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cercado de aparelhos, pessoas estranhas (profissionais da saúde), que contribuem para aumentar seus temores e sensação de isolamento (GUIMARAES, 1991).
Por tanto, sabendo que o paciente revascularizado possui não só dimensão física, como também se constitui de dimensões psico-emocionais-sociais-espirituais, não se pode direcionar a abordagem fisioterapêutica apenas para a aplicação de técnicas delimitando-se somente a reabilitação física deste paciente.
Afinal o fisioterapeuta como ser humano deve-se posicionar como ser do pensar, que considera a totalidade constituinte do seu paciente, a fim de proporcionar uma relação fisioterapeuta-paciente humanizada, e que certamente repercutirá na recuperação satisfatória do mesmo.

Métodos

Trata-se de um estudo quali-quantitativo cujo campo de pesquisa foram as seguintes bases de dados virtuais: Scielo; Lilacs; Medline, os Arquivos Brasileiros de Cardiologia e a Revista Digital EFDEPORTS.
Foi realizado um levantamento bibliográfico usando como descritores para busca: relação, fisioterapeuta, paciente, e a interação entre eles, e ainda revascularização do miocárdio; foram utilizadas também para busca: relação terapeuta e paciente; relação fisioterapeuta e paciente; características do paciente no pós-operatório de cirurgia cardíaca; técnicas fisioterapêuticas no pós-operatório de cirurgia cardíaca/pós-operatório de revascularização do miocárdio; técnicas manuais de fisioterapia em pacientes no pós-operatório; técnicas manuais em pacientes no pós-operatório de revascularização do miocárdio; abordagem fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia cardíaca; abordagem fisioterapêutica no pós-operatório de revascularização do miocárdio; fisioterapia no pós-operatório de cirurgia cardíaca e fisioterapia no pós-operatório de revascularização do miocárdio.
Foi realizada uma leitura reflexiva dos textos encontrados de acordo com uma ficha de leitura (Apêndice I). Após o preenchimento das fichas, foi realizada a organização dos dados através de tabelas (Apêndice II). Com base na verificação dos resultados das tabelas, abriu-se a discussão reflexiva da pesquisa, culminando posteriormente com a conclusão da mesma.



Resultados e Discussão

A análise reflexiva dos textos levantados na pesquisa bibliográfica apontou para vários resultados aqui descritos.

De acordo com o gráfico 1, dos quinze (100%) artigos levantados dois (14%) referem-se as técnicas manuais, enquanto a maioria, treze (86%) omitem, enfatizando apenas a aplicação dos aparelhos como recurso fisioterapêutico. Em relação aos avanços tecnológicos nove (60%) dos artigos citam, os outros seis (40%) não citam.

No gráfico 2 verifica-se que em relação à equipe multidisciplinar, dos quinze artigos levantados, sete (47%) fazem referência à presença do fisioterapeuta e oito (53%) não citam a inclusão deste profissional na equipe. Destes quinze (100%), seis (40%) citam a presença de médicos (clínicos e cirurgiões) na equipe, e nove (60%) não comentam. Quanto ao psicólogo dois (14%) artigos referem-se a sua presença, enquanto treze (86%) omitem.Em relação aos outros profissionais da saúde (enfermeiros, nutricionistas...) quatro (26%) artigos fazem relevância enquanto onze (74%) não citam.

Em relação às características do paciente revascularizado (gráfico 3), dos quinze artigos levantados, nove (60%) não citam nada a respeito, enquanto seis (40%) citam as características no aspecto fisiológico. Apenas um destes seis cita as características psicoemocionais.

Na questão sobre a relação fisioterapeuta-paciente revascularizado (gráfico 4), dos quinze artigos avaliados, nenhum aborda o tema, sendo, portanto 100% deles isentos deste conceito.
Diante dos resultados obtidos torna-se relevante discutir acerca da relação que o fisioterapeuta estabelece com o paciente revascularizado, uma vez que se constata uma escassez de estudos sobre o assunto.
De acordo com Guimarães (1991), a patologia cardíaca possui uma repercussão diferenciada, de valor superestimado e dramatizada em todos os seus aspectos clínicos, laboratoriais e cirúrgicos, pelo fato de o coração ter um simbolismo mítico e místico considerado o centro das emoções do homem, responsável pela vida.(PORTO, 2005).
O paciente cardiopata, submetido à cirurgia de revascularização do miocárdio, carrega consigo sentimentos próprios do contexto vigente (SILVA; MENDES, 2000). No momento de intervir no órgão símbolo de toda a sua existência física e emocional, o paciente, em muitas ocasiões, se torna vulnerável a repercussões de sua vida pregressa, passando a expressar manifestações de arrependimento, de culpa por atos negativos cometidos no passado, ou se deixa envolver por preocupações mais especificas com a família que pode ficar desamparada com sua ausência. (GUIMARÃES, 1991).
O paciente vivencia várias fases até chegar ao procedimento cirúrgico em si. Neste contexto, momentos de crise e desequilíbrio emocional são constantes desde o pré até o pós-operatório. (BACKES; MARTINS; DELLAZANA, 2001).
Segundo Silva (2000), no pré-operatório identifica-se o nervosismo como principal sentimento relacionado, somado a ansiedade a qual está também presente no intra-operatório, ressaltando o medo da morte.
O pós-operatório emerge primeiramente como alívio pelo indivíduo reconhecer-se acordado, o que significa estar vivo, em seguida como medo da dor e preocupação com a cirurgia.
Para Guimarães (1991), a depressão se manifesta por volta do quarto ou quinto dia após a intervenção, geralmente associada ao estresse provocado pela hospitalização, e pela própria rotina de procedimentos terapêuticos utilizados.
Hojaij; Brigagão; Romano, (1994), afirma que do ponto de vista psicológico, há um desequilíbrio na autopercepção e conseqüentemente, na imagem corporal e na auto-estima do paciente. Isso significa uma mudança na auto-estima juntamente com pensamentos, ou seja, isso passa a repercutir em todos os âmbitos da vida deste individuo, na maneira de se ver na sociedade, nas suas tomadas de decisões. Afirma ainda que a imagem corporal é mobilizada também por procedimentos como: tricotomia, sondagens, punções venosas, coletas de exames, entre outros. A maneira como o paciente reage a este desequilíbrio tem impacto sobre sua atuação psico-social o resto de sua vida.
Novaes; Romano; Lage (1996), afirma que quanto maior o tempo de permanência hospitalar, maior o desequilíbrio psicológico do paciente, principalmente após a transferência para a UTI, onde se encontra mais deprimido e mais ansioso.
Afinal, depois de passar todos os desafios do pré e intra-operatórios, o paciente acorda em um ambiente estranho, impactante, que é a UTI, cercado de pessoas estranhas, tendo todas as suas funções vitais controladas por aparelhos e equipamentos, favorecendo a desestruturação de sua identidade (NOVAES, KUHL; KNOBEL, 1998).
Diante desse contexto psico-emocional do paciente revascularizado, chama a atenção para o fato de que dos quinze artigos estudados apenas um faz referência a este aspecto. Neste artigo “Reabilitação após infarto agudo do miocárdio”, os autores Castro et al, afirmam que durante a recuperação de um infarto agudo miocárdio, o paciente e sua família são forçados a fazer um número de reajustes sociais e psicológicos. A depressão que ocorre após o evento e a ansiedade são praticamente universais e podem se cronificar a menos que sejam previstos e prevenidos com orientação correta. O pavor da morte, de novo infarto ou da incapacidade de reassumir os padrões de vida anterior é comum e deve ser abordado também na reabilitação. Afirmam ainda que a melhora psicológica marcante pode ser o aspecto mais notável de um programa de reabilitação e tem capacidade suficiente para integrar o paciente no meio social o mais rápido possível.
Para tanto os profissionais envolvidos na recuperação desse paciente devem trazer consigo a consciência de que estarão, lidando com o ser humano dotado de sentimentos, valores próprios, com características psicológicas que são determinantes na sua recuperação. (PETRI; ALVES, 2003).
Assim o paciente cardiopata torna-se um individuo com influências multifatoriais que exige abordagens abrangentes multidisciplinar com a participação de psicólogos. (GUIMARÃES, 1991).
Ao analisarmos os quinze artigos levantados acerca da equipe multidisciplinar, observamos que somente dois citam a participação do psicólogo, predominando a omissão acerca deste profissional, o que nos remete a idéia de desqualificação dessa profissão, o pouco reconhecimento da importância desta atuação ao paciente cardiopata. Por outro lado, observamos que desses dois artigos que marcam a presença do psicólogo na equipe, não fazem referência acerca dos aspectos psicoemocionais do paciente, demonstrando o silêncio do profissional, psicólogo, acabando por novamente não terem seu trabalho relevado. É inquietante observar que dentro dos quinze artigos lidos treze não relatam sobre a abordagem manual do fisioterapeuta contra nove que citam a cerca dos avanços tecnológicos e aparelhos utilizados na fisioterapia com este paciente. Há uma valorização maior do aparelho do que o contato físico do fisioterapeuta com o paciente revascularizado. Refere-se ao aparelho como se ele funcionasse sozinho ou substituísse o fisioterapeuta. Portanto, segundo Silva (2000) o encontro com o paciente nunca é neutro, o fisioterapeuta deve reconhecer que sua presença é tão importante quanto o procedimento técnico. O fisioterapeuta há de se instrumentalizar para lidar com este paciente, saber do seu contexto enquanto ser humano, a fim de ter uma relação com o paciente que flui melhor.
O fisioterapeuta presente na equipe multiprofissional deve se posicionar como ser do pensar e perceber além das entrelinhas da história do paciente: perceber se ele esta com dor, medo, angústia, alcançar uma abordagem humana sistêmica com esse paciente que reflete na relação fisioterapeuta-paciente.
Talvez uma abordagem sistêmica do paciente revascularizado constitua o desafio para fisioterapeuta, que lida diretamente com este paciente. É inquietante como nenhum dos trabalhos analisados abordam a relação fisioterapeuta-paciente, indicando como pouco se fala deste assunto.
De acordo com Marinho (1998) o fisioterapeuta, tem sua formação profissional baseada no modelo biomédico de concepção mecanicista, assim como as demais profissões da área da saúde. Nessa perspectiva o ser humano é visto como parte fragmentada de um todo. Então o fisioterapeuta “deixa de contemplar os aspectos mais amplos e constitutivos da natureza humana para abordar apenas uma de suas facetas, e mesmo esta fragmentada em unidades menores não relacionadas” (1998 p.12). Na pesquisa realizada por Andrade e Sanches (2005) destaca-se a fala de um dos fisioterapeutas entrevistados a cerca de sua grade curricular:

“É, nós ainda ao planejarmos o curso temos um olhar técnico e se tivermos que escolher entre mais disciplinas para treinamento de habilidades ou uma de filosofia, naturalmente nós vamos para as habilidades”.(ANDRADE; SANCHES,2005,p.3)

O fisioterapeuta tem um bom treinamento dos procedimentos técnicos durante a formação acadêmica. Isso o torna capaz de tratar as doenças, contudo ele não trata doenças, mas sim doentes. (BRANCO, 1998).
Portanto não se pode atender as necessidades do paciente no pós-operatório de revascularização do miocárdio, direcionando o olhar para a doença tão somente, desprezando a gama de fatores psico-emocionais-sociais que envolve esse paciente nesse momento. Afinal, para Branco (1998, pg.42), “muitas vezes a doença é o manifestar do sofrimento da alma”.
De acordo com Remen (1993) para o profissional cuidar da “pessoa inteira”. É preciso estar presente como “pessoa inteira”, do contrário, a capacidade para compreender, responder e se relacionar torna-se limitada. Afirma ainda que, na verdade,

“a questão não é saber como o profissional pode cuidar da pessoa inteira, mas sim, como pode, enquanto uma pessoa inteira, interessar-se pelo outro como um todo”. (REMEN, 1993, pg 184).


É preciso que o fisioterapeuta se comprometa com o cuidado humano e solidário o que contribuirá para o bem estar geral do paciente cardiopata. O cuidado se constrói na base da cooperação, nas explicações que orientam o doente pós-cirúrgico, na educação para o cuidado, na execução hábil e decidida e na explicação ao doente de cada procedimento técnico, nas palavras estimulantes e, sobretudo, no toque afetivo.



Conclusão

Ao concluir a pesquisa, percebemos uma escassez de estudos que façam relevância do aspecto humano sistêmico da relação fisioterapeuta-paciente. Sentimos ainda, que há uma necessidade de se fazer uma nova reflexão sobre a formação profissional do fisioterapeuta.
Afinal, o fisioterapeuta com sua formação predominantemente técnica mecanicista estará lidando diretamente com o paciente revascularizado cardíaco que traz consigo uma série de experiências e sentimentos negativos decorrentes do curso da cardiopatia.
Nesse momento que se estabelece uma relação entre fisioterapeuta e o paciente revascularizado, o fisioterapeuta mais que um “aplicador de técnicas”, deve trazer consigo uma bagagem que lhe permita cuidar do paciente como um todo, preocupando em compreender as manifestações psicoemocionais do paciente revascularizado, para que ao reabilitar esse paciente, consiga minimizar os traumas, alcançar uma relação positiva que venha contribuir para a recuperação do mesmo.
Porém ao se fazer uma breve analise dos cursos de graduação e pós-graduação de fisioterapia, nota-se uma ausência de disciplinas que capacitem o fisioterapeuta estabelecer uma relação humana sistêmica com seu paciente.
A experiência vivenciada na pós-graduação de reabilitação cardiovascular da Universidade Evangélica de Anápolis, que já tem incluído na sua matriz curricular a disciplina Relação Fisioterapeuta-Paciente , nos substanciou ainda mais no nosso papel enquanto profissional fisioterapeuta que lidará diretamente com o paciente cardiopata.
Portanto, se faz necessário rever a matriz curricular dos cursos de fisioterapia e buscar a inclusão de disciplinas que atentem para essa relação, despertando o fisioterapeuta para uma nova perspectiva sobre sua atuação.



Bibliografia

-    ALEGRE J; SILVA, M.B; GONÇALVES, G.B.; KIRK, L.M.; OLIVAL, S.A.; SANTOS, B. Avaliação da correlação entre o sexo e o tempo de ventilação mecânica no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras Rio de Janeiro-RJ 2005.

-    ANDRADE, A; SANCHES, S.O; et.al. Aspectos emocionais e psicossomáticos no processo de recuperação psicomotora. Estudo piloto. Efdeportes- revista digital- ano 10 n. 84, 2005.

-    BOTEGA, F.S. Alterações fisiológicas durante programa de reabilitação cardiovascular – fase I em paciente submetido à cirurgia cardíaca. SCIELO BRASIL, UNIFESP São Paulo –SP, 2005.

-    BACKES, D.S; MARTINS, D; DELLAZANA, A.R. È possível humanizar o cuidado no CTI? In: IDE, C.C. Cuidando em Enfermagem: Pesquisas e Reflexões. 2001.

-     BRANCO, R.F.G.R. Relação Médico-Paciente: uma intervenção terapêutica. Revista do IV Encontro goiano de Abordagem Gestáltica.Goiânia, p. 42-44, maio, 1998.

-   A relação com paciente-teoria, ensino e prática. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.

-    CASTELLANA, F.B; MALBOUISSON, T.S.A; et.al. Comparação entre ventilação controlada a volume e a pressão no tratamento da hipoxemia no período pós- operatório de cirurgia cardíaca de revascularização do miocárdio. Revista Brasileira de Anestesiologia, v.53; n.4, SCIELO, Campinas-SP,2003.

-    COIMBRA, C; PAOLA, J; OLIVEIRA, L.K; GOURLAT J; et. al. Descontinuação da ventilação mecânica no pós-operatório de cirurgia cardíaca: peça T e PSV são realmente semelhantes? SCIELO BRASIL, Hospital das Clínicas de Niterói-RJ, 2005.

-    DIAS, D.T.S; FELTRIM, M.I.Z; MANSOUR, A.P. A inserção da fisioterapia em um programa multiprofissional de orientação ao paciente coronariopata. Instituto do Coração (INCOR) HC-FMUSP-São Paulo-SP, 2000.

-    FERNANDES, A.M.S; MANSUR, A.J; CANÊO, L.F; et al. Redução do período de internação e de despesas no atendimento de portadores de cardiopatias congênitas submetidos à intervenção cirúrgica cardíaca no protocolo da via rápida. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.83, n.1, São Paulo-SP, 2004.

-    GIANNOTTI, A. Efeitos psicológicos das cardiopatias congênitas: psicologia em instituições médicas. São Paulo: Lemos Editorial, 1996.

-    GONÇALVES, F.D.P; MARINHO, P.E.M; MACIEL, M.A; et.al. Avaliação da qualidade de vida pós- cirurgia cardíaca na fase I da reabilitação através do questionário MOS SF-36. Revista Brasileira de Fisioterapia v.10, n.1, SCIELO BRASIL, São Carlos, 2006.

-    GUIMARÃES, B. Impactos psicológicos da cirurgia cardíaca: o que fazer? Rev. Bras. Med. Cardiologia. São Paulo, n.2, p. 37-41, abril ,1991.

-    HOJAIJ, E.M; BRIGAGÃO, J.I.M; ROMANO, B.W. Família e Cardiopatia: uma questão a ser considerada. Rev. Soc. Cardiol. São Paulo, v4, n.5, p. 14-18, Set/Out.1994.

-    CIPRIANO, G.Jr.; B.G.F. Avaliação quanto a eficácia da estimulação elétrica transcutânea na produção de analgesia no pós-cirúrgico cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Instituto do Coração/ Santa Casa de Misericórdia, Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP.

-    MARINHO, P.E.M.M. A visão sistêmica na fisioterapia. Fisioterapia em Movimento, v. XII, n.2, , p.9-14,outubro/1998/março/1999.

-    MULLER, A.P; OLANDOSKI, M; MACEDO, R; COSTATINI, C; SOUZA, L.C.G. Estudo Comparativo entre a pressão positiva intermitente (reanimador de Muller) e continua no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocardio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.86, n.3, São Paulo 2006, Hospital Constantini e Pontifícia Universidade Católica do Paraná-Curitiba, PR.

-    MULLER, A.P; PAULA; et al. Fisioterapia no pós-operatório de revascularização do miocárdio. Fisioterapia mov; 3(1):25-31; LILACS, 1990.

-    NOVAES, M.A.F.P; KUHL, S.D; KNOBEL, E. Aspectos Psicológicos em UTI. In: KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Cap. 104, p. 1297-1304.

-    NOVAES, M.A.F.P; ROMANO, B.W; LAGE, S.G. Internação em UTI. Variáveis que interferem na resposta emocional. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, v.67, n.2, p. 99-102, 1996.

-    OLIVEIRA, V.R.C. A história dos currículos de fisioterapia: a construção de uma identidade profissional. Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira). Goiânia, Universidade Católica de Goiás, 2002.

-    PALADINO, N.R; LOUZÃ, J.R. Reabilitação do cardíaco. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 25: 503-505 São Paulo-SP, 1972.

-    PAZZIANOTO-FORTI, E.M; NALETO, M.C.C; GIGLIOLI, M.O. A eficácia da aplicação de pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP), com utilização do Bird Mark 7, em pacientes pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Base de dados: LILACS. Fonte: Revista Brasileira de Fisioterapia, v.6, n.1, p.31-35, janeiro-abril 2002.

-    PETRI, F.M, ALVES, H.N., Relação terapeuta-paciente em cardiologia pediátrica: refletindo sobre uma abordagem sistêmica na fisioterapia. Monografia (Graduação em Fisioterapia). Goiânia, Universidade Católica de Goiás, 2003.

-    REMEN, R.N. O paciente como ser humano. Tradução de Denise Bolanho. São Paulo: Summus, 1993. P. 179-185.

-    SANTANA, M.L; SILVA, M.J.P. Como é sentida a experiência de estar na UTI sob a perspectiva de quem a vivencia. Sobeti em revista, v. 1, n. 1, p. 12-16, março, 2000.

-    SILVA, A.B; MENDES, R.G; et al. A influência da pressão positiva expiratória final (peep) associada à intervenção fisioterapêutica na fase I da reabilitação cardiovascular. Clinics, v.60, n.6, SCIELO, São Paulo, 2005.

-    SILVA, M.J.P. Humanização em UTI. In: CINTRA, E.A.; NISHIDE, V.M; NUNES, W.A. Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap.1, p. 1-11.

-    SIM, J. Aspectos interpessoais da assistência: comunicação, orientação e educação na saúde. In: PRIOR, J.A; WEBLER, B.A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. São Paulo: Guanabara Koogan, 2002. Cap.9, p. 151-160.

-    TANIGUCHI, L.N.T; PINHEIRO, A.P.A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, M.M. Fisioterapia em cardiologia da UTI a reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.Cap. 7, p. 129-132.

-    TOLEDO, V.L.G; FELDBERG, S.M; et al. Integração do fisioterapeuta no tratamento cirúrgico do cardiopata. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 32/6: 387-370, Instituto do Coração (INCOR) HC-FMUSP- São Paulo-SP, 1979.

-    VILA, V.S.C. O significado cultural do cuidado humanizado em Unidade de Terapia Intensiva: muito falado e pouco vivido. Dissertação de mestrado. Ribeirão Preto, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, 2001.


Apêndice 1
Ficha de Leitura
Nome do Artigo
Autores
Fonte
1. Técnicas Manuais de Fioterapia SIM □   
NÃO□
2. Avanços Tecnológicos / Aparelhos SIM□  
NÃO□
3. Fisioterapeuta na Equipe
SIM□  
NÃO□
Qual?
4. Características do Paciente Revascularizado SIM□
NÃO□
Qual?
5. Relação Fisioterapeuta / Paciente Revascularizado SIM□
NÃO□

O que?

 

Apêndice 2
Tabelas e itens de Organização dos Dados Colhidos
Tabela 1: Abordagem Fisioterapêutica em pacientes no Pós-operatório de Revascularização do Miocárdio nos Peródicos Analisados

 

ABORDAGEM

CITADO ARTIGO

%

NÃO CITADO NO ARTIGO

%

TOTAL

%

TÉCNICAS MANUAIS

2

14%

13

86%

15

100%

AVANÇOS TECNOLOGICOS/APARELHOS

9

60%

6

40%

15

100%

 

 

Tabela 2: Inclusão do Fisioterapeuta na Equipe Multidisciplinar nos Periódicos Analisados

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

CITADO NO ARTIGO

%

NÃO CITADO

NO ARTIGO

%

TOTAL

%

FISIOTERAPEUTA

7

47%

8

53%

15

100%

MÉDICOS (CLÍNICOS E CIRURGIÕES)

6

40%

9

60%

15

100%

PSICÓLOGOS

2

14%

13

86%

15

100%

OUTROS(ENFERMEIROS, NUTRICIONISTAS...)

4

26%

11

74%

15

100%

 

 

item 1 - Características do Paciente Revascularizado
Total de artigos: 15 = 100%
-    Artigos que citam: 6 = 40%
-    Artigos que não citam: 9 = 60%
Item 2 - Relação Fisioterapeuta-Paciente Revascularizado
Total de artigos: 15 = 100%
-    Artigos que citam: 0 = 0%
-    Artigos que não citam: 15 = 100%

 

 

 

Obs:

- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.

- Publicado em 26/10/2010.

 

Artigos Relacionados:
 
 
Joomla 1.5 Templates by Joomlashack