gototopgototop

Referência em Fisioterapia na Internet

Referência em Fisioterapia na Internet

Buscador - Artigos

Publicidade

Banner
Banner
Banner
Banner
Tratamento Conservador nas Lesões do Manguito Rotador Derivadas da Prática Esportiva Imprimir E-mail
Avaliação do Usuário: / 14
PiorMelhor 

 

 

TRATAMENTO CONSERVADOR NAS LESÕES DO MANGUITO ROTADOR DERIVADAS DA PRÁTICA ESPORTIVA

 

Artigo apresentado à Faculdade Madre Thaís – FMT como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Profª Ms. Sara Oliveira Tannus Santos

Trabalho realizado por: Thalles Adrian Lima da Silva Gomes

Contato: thallesadrian@gmail.com

 

RESUMO

 

A presente pesquisa tem como objetivo identificar se existe o risco de lesões do manguito rotador em esportes que recrutam os membros superiores e apresentar o tratamento conservador baseado em princípios fisioterapêuticos como melhor estratégia terapêutica. A metodologia utilizada foi a pesquisa é de natureza qualitativa exploratória, de cunho bibliográfico, através de análise de dados na LILACS, MEDLINE, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Sientific Electronic Library Online (Scielo), Revista Brasileira de Ortopedia (RBO) e Biblioteca da Universidade Estadual Santa Cruz (UESC).

 

Palavras-chave: Manguito rotador. Lesão no esporte. Tratamento conservador. Fisioterapia.

 

 

CONSERVATIVE TREATMENT OF ROTATING SLEEVE INJURIES DERIVED FROM SPORTS PRACTICE

 

ABSTRACT

 

The present study aims to identify if there is a risk of rotator cuff injuries in sports that recruit the upper limbs and present the conservative treatment based on physiotherapeutic principles as the best therapeutic strategy. The methodology used was the qualitative, exploratory, bibliographic search, through data analysis in LILACS, MEDLINE, Virtual Health Library (VHL), Sientific Electronic Library Online (Scielo), Brazilian Journal of Orthopedics (RBO) and Library of the Santa Cruz State University (UESC).

 

Key Word: rotator cuff. Sports injuries. Conservative treatmen. Physiotherapy.

 

 

1 INTRODUÇÃO

JAMES (2000) relata que lesões no manguito rotador (grupo muscular que estabiliza e gera propulsão no úmero) são geralmente associadas a sobrecarga relacionadas a práticas esportivas ou profissional, provocando dor nos ombros e limitação no movimento do braço. Existe relação de repetição de movimentos com a possibilidade de lesão nos músculos do manguito rotador, o que deixa os atletas inevitavelmente em um grupo de exposição a lesões recorrentes e rupturas a longo prazo.

HALL (2000) destaca que essas lesões no manguito rotador são comuns entre atletas que têm de realizar movimentos forçados acima da cabeça, envolvendo tipicamente abdução ou flexão e rotação. Os esporte que envolvem stress ou carga nos braços são apontados como os grandes responsáveis por provocarem lesões no ombro, em destaque, no grupo muscular que compõe o manguito rotador. Esportes que envolvem movimentos repetitivos nos ombros, são esportes com índices crescentes de dor ou fraqueza muscular que podem indicar lesões no manguito rotador.

METZKER, e outros, (2010) ao analisarem as formas de tratamento para qualquer quadro de lesão no manguito rotador, concluíram que os tratamentos fisioterapêuticos acompanhados de analgésicos e anti-inflamatórios, são decisivos para uma reabilitação completa. O chamado tratamento conservador é indicado sempre como a primeira opção de tratamento e reabilitação, somente ele tendo falhado, é recomendado qualquer outra forma de intervenção.

O objetivo geral dessa pesquisa é demonstrar uma relação entre esportes que promovem movimentos de impacto nos ombros e as lesões no manguito rotador, por características inerentes às atividades desportivas. Também se pretende por meio deste documento apresentar o tratamento conservador fisioterapêutico como a mais eficiente forma de tratar lesões no manguito rotador.

Os objetivos específicos são: discorrer sobre a fisiologia e a biomecânica do manguito rotador, abordar estudos que apontam causa e efeito entre lesões no manguito rotador e esportes que exigem força dos membros superiores, e defender o tratamento conservador como o principal tratamento para lesões no manguito rotador.

O estudo levanta a questão: Existe o risco de lesão no úmero, no grupo muscular do manguito rotador, durante atividades esportivas que exigem muito dos membros superiores? Assim como, pergunta: A fisioterapia, como modelo de tratamento conservador, é a melhor estratégia terapêutica para essas lesões?

O manguito rotador é um dos agrupamentos musculares mais complexos do corpo, suas funções e características próprias o expõem como zona comum a lesões. É importante identificar não só o aspecto fisiológico de como ocorrem essas lesões, mas também observar o ambiente social que possibilitam esses quadros traumatológicos, como por exemplo, o ambiente esportivo que foi o adotado para ser abordado nessa pesquisa de caráter bibliográfico.

É de extrema relevância expor e discutir a importância do tratamento conservador na recuperação dos quadros de lesão no manguito rotador, tendo em vista que o tratamento conservador, que é basicamente fisioterapêutico, é defendido até mesmo por acadêmicos da área de ortopedia, como Andrade, e outros, (2004) que defenderam o tratamento conservador, em seu estudo, como o principal método de recuperação. Sendo assim, é muito importante discutir a relevância dessa técnica fisioterapêutica.

 

2 METODOLOGIA

A metodologia de análise adotada foi qualitativa, com pesquisa exploratória, com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito, contribuindo para academia com a observância do fenômeno em questão. Envolveu levantamento bibliográfico e análise de estudos que ofereceram uma compreensão sobre o fenômeno.

Os critérios de inclusão: foram selecionados 15 artigos científicos e 5 livros acadêmicos. Os artigos científicos selecionados para o estudo são versões digitais de publicações de revistas científicas, dentre elas estão: Revista Brasileira de Ortopedia, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Revista Dor, Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, Revisão Científica Internacional, Revista de Ciência Médica.

Os artigos científicos foram acessados nas bases de dados Sientific Electronic Library Online (Scielo), Revista Brasileira de Ortopedia (rbo.org.br), docplayer.com.br, puc-campinas.edu.br, interscienceplace.org. Utilizando editoriais publicados entre o período de 1994 a 2019, acessados entre março e junho de 2019, buscando títulos de pesquisas científicas que abordassem: lesões do manguito rotador no esporte e tratamento conservador em lesões derivadas de práticas esportivas.

Os 5 livros das áreas de medicina e fisioterapia foram retirados da biblioteca da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) dentre o período de maio a junho de 2019 com temas dirigidos a fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte, e reabilitação física das lesões desportivas, utilizando editoriais de publicações do período entre 1993 à 2006.

Os critérios de exclusão: Foram descartados os editoriais que relatam abordagens associadas a lesões atléticas não relacionadas ao manguito rotador e publicações que abordassem somente o tratamento cirúrgico do manguito rotador.

Quanto aos procedimentos técnicos: O procedimento adotado foi a pesquisa bibliográfica com livros que abordassem a anatomia, fisiologia, biomecânica do complexo do ombro e etologia das lesões do manguito rotador; estudos científicos que pesquisaram lesões do manguito rotador em atletas; artigos científicos sobre a relevância do tratamento conservador para recuperação das lesões no ombro.

Quanto aos dados: abordagem qualitativa foi o escolhido para o aprofundamento da compreensão sobre o tema. Segundo Gil (2008), as características da pesquisa qualitativa são: observação, compreensão, explicação do fenômeno, precisão das relações entre o fenômeno e sua relação com ações específicas, observância das diferenças entre os autores, respeito ao caráter interativo entre o objeto buscado e suas orientações teóricas, busca de resultados mais criteriosos possíveis.

Este trabalho se estrutura em seis trópicos. No primeiro será abordado os aspectos da anatomia do manguito rotador, posteriormente, no segundo, os aspectos biomecânicos do grupo muscular.

No terceiro tópico será demonstrada a exposição a lesões nos músculos e tendões do grupo do manguito rotador em atletas de esportes que utilizam majoritariamente os membros superiores, com estudos relacionados ao tema.

A etiologia das lesões no manguito rotador será apresentada no quarto tópico, onde o fenômeno das lesões no manguito será observado, com abordagens leves e superficiais. O quinto tópico abordará métodos de diagnósticos e uma breve descrição do quadro clínico apresentado pelo paciente com lesão no manguito rotador.

Por fim será demonstrado com estudos que o tratamento conservador com base em fisioterapia, analgésicos e anti-inflamatórios é entendido pelo meio acadêmico como o método primordial para tratamento de lesões na região do manguito rotador, estando o paciente somente habilitado a cirurgia depois do tratamento conservador ter falhado. Seguido dos resultados e discussões sobre o estudo e a conclusão do estudo sobre o tema.

 

 

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 FISIOLOGIA DO MANGUITO ROTADOR

Segundo JAMES (2000) O manguito rotador é formado por quatro músculos (supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular), a função desse grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide, reforçar a capsula articular e resistir ativamente a deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior, funcionam também comprimindo a articulação glenoumeral e agem reduzindo ou controlando o cisalhamento vertical transmitido na direção da cabeça do úmero.

Imagem: vista anterior e posterior do manguito rotador.

Fonte: Mini livro em pdf - Ombro diagnósticos, tratamentos e patologias, página 6.

Disponível em: <https://www.livrosdigitais.org.br/baixar-livro/20560FBSA9G85N>. .Acesso em abril de 2019

De acordo com HALL (2000) estes músculos desempenham um papel fundamental nos movimentos do ombro e da cintura escapular, devem possuir resistência muscular significativa para funcionar apropriadamente. Eles protegem a cabeça do úmero e apesar de menores que a musculatura peitoral tem uma força considerável para que os braços possam ter força de elevação e sustentação.

 

3.2 ASPECTOS BIOMECÂNICOS DO MANGUITO ROTADOR

Como JAMES (2000) descreve, o manguito rotador em prática funciona como uma convergência de músculos e tendões que ao se unirem à capsula articular proporcionam uma potencialização da articulação glenoumeral, estabilizando toda a sua dinâmica, além de oferecer um proteção importante para a nutrição das superfícies articulares da cabeça do úmero.

ANDRADE, e outros, (2004) retratam o manguito rotador como unidade que trabalha combinada para estabilizar a cabeça do úmero na cavidade glenóide; o adjetivo rotador, para eles, poderia perfeitamente ser substituído por compressor, certamente o componente mais importante entre as suas múltiplas funções. O manguito rotador essencialmente reage a atividades de repetição, e defende o úmero do contato com a cavidade glenóide, uma vez que existe contato mínimo entre eles, que é estabilizado pelos tendões e músculos do manguito rotador.

Tanto em posição anatômica, rotação interna ou externa, a flexão anterior do braço propicia um deslocamento do tendão do supraespinhal sob a borda do acrômio anteriormente ou ligamento coracoacromial, desta forma, uma abdução ou flexão anterior do úmero ocasionará na projeção do supraespinhal, no nível, sob essas estruturas. (METZKER,e outros, 2010.)

VEADO e FLÓRA, (1994) aponta a articulação glenoumeral como responsável por realizar movimentos complexos como flexão e extensão, rotação (interna e externa), adução, abdução, além disso, a articulação glenoumeral realizam importantes funções biomecânicas durante a elevação do braço, que só é possível por causa das forças exercidas pelo grupo muscular do manguito rotador. A flexão-extensão é realizada na horizontal, sendo a flexão máxima de até 180°; Já a abdução ocorre no plano frontal com liberdade de até 180°.

Segundo GOULD III (1993) o manguito rotador também se favorece das atuações de outros músculos na execução de suas funções, ou por sinergia ou pela criação de um ambiente biomecânico mais natural. A função do deltoide demonstra claramente esse fenômeno.  No início da elevação, com o membro superior em adução, a sua contração produz um esforço paralelo em direção cranial. O deltoide ântero-lateral, pela direção de suas fibras contornando o tubérculo maior, cria uma força que se opõe à primeira e aumenta o efeito compressivo e a estabilidade glenoumeral.

Para MAGEE (2002) a criação de melhor ambiente biomecânico é exemplificada pela ação dos estabilizadores da escápula, que permitem a sua rotação superior no plano coronal durante a elevação do membro superior e previnem contato anormal do tubérculo maior e do manguito rotador com o arco coracoacromial.

HALL (2000) esclarece que os músculos do manguito rotador criam um ambiente adequado para instabilidade muscular e maior controle do movimento dos ombros se beneficiando de outros agrupamentos de músculos para desempenhar suas funções, permitindo uma rotação superior com a elevação do braço, assim como prevenindo contato de si mesmo com o arco coracoacromial.

ALMEIDA, e outros, (2013) descrevem que a anatomia do ombro tem um conjunto de articulações próprias para a execução do movimento, sendo composta por cinco tipos de articulações: glenoumeral, acromioclavicular, esterno clavícula, escapulotorácica, coracoclavicular. Essas articulações são as principais responsáveis pela movimentação dos membros superiores.

 

3.3 VULNERABILIDADE DO MANGUITO ROTADOR EM PRÁTICAS ESPORTIVAS

Como JAMES (2000) salienta, a função do manguito rotador são os movimentos repetitivos e de alta complexidade, ele é responsável por dar mobilidade aos membros superiores que tem os movimentos mais complexos do corpo. Pode-se dizer que lesões articulares são comuns no esporte, dada a exposição dos atletas ao movimento repetitivo frequente e a situações de impacto. Modalidades desportivas que utilizam os membros superiores são mais propícias a lesões no manguito rotador.

PIRES, e outros, (2009), descrevem que no voleibol o movimento da articulação glenoumeral é bastante exigido (saque, manchete, levantamento e cortada) e a energia envolvida nele é muito intensa, o que ocasionalmente ultrapassa os limites fisiológicos desta articulação, podendo resultar em tendinites, lesões e rupturas do manguito rotador, em decorrência dos movimentos repetitivos. Observa-se no entanto que entre praticantes esportivos existem variados tipos de lesões em variados grupos musculares, contudo deve-se destacar que algumas modalidades colaboram para incidência de lesões em alguns grupos particulares de músculos.

Em seu estudo HIGASHI, e outros, (2015) chegam a conclusão de que existem correlação entre prevalência de lesões e gênero esportivo, No caso do estudo em questão, as entorse e tendinopatias foram apontadas como lesões mais frequentes ao handebol. Para eles, a experiência no esporte foi a única variável dentre as analisadas no estudo que apresentou correlação com prevalência de lesões. Tendo em vista isso, é correto supor que as atividades que recrutam os músculos do manguito rotador, colaboram para desgaste de suas estruturas, assim como as submetem a uma maior vulnerabilidade de pequenas lesões que poderiam levar a uma ruptura dos músculos.

Segundo CASTRO (2009) Não são poucas as literaturas que vem associando lesões no manguito rotador a esportes que recrutam membros superiores, e em particular os que tendem a utilizar elevação dos braços. A respeito de possíveis lesões no manguito rotador em atletas, os praticantes de modalidades que utilizem rotineiramente movimentos de elevação, rotação, abdução e/ou adução dos braços, correm maior risco de ter pequenas lesões no grupo muscular do manguito rotador e devem estar mais atentos a lesões, que podem provocar perda de força leve que gera dor acompanhada de uma dificuldade de elevar o braço, ou  perda de força intensa quando a real impossibilidade de ergue-lo e a dor passa a ser aguda mesmo com o membro em estado de repouso.

Em seu estudo BATALHA, e outros, (2012) comparam resultados de desempenho de jovens não nadadores a jovens atletas da natação e o que foi sugerido pelos pesquisadores foi que nadadores apresentam desequilíbrios musculares acima dos grupos de não atletas. No estudo eles afirmam que os nadadores apresentavam um maior risco de lesões do manguito rotador externo e interno que os demais pesquisados.

SCHWARTAMANN, e outros, (2005), também notaram que os nadadores apresentam um maior desequilíbrio muscular dos rotadores dos ombros quando comparados com indivíduos pouco ativos. O que distingue nitidamente o grupo de atletas do grupo de sedentários na capacidade de produção de força dos músculos rotadores do ombro são os valores dos músculos rotadores internos, os quais são significativamente elevados nos nadadores. Dessa forma, observou-se que lesões são mais comuns em atletas que usam os rotadores com frequência, em especial incidência no reforço dos rotadores externos.

Já ALMEIDA, e outros, (2013) apontam como a inflamação mais comum ao vôlei a tendinite do manguito rotador, que teria correlação com a própria exigência do esporte. Apontando o número de treino e jogos, assim como, repetidos movimentos de elevação seguidos de abdução vertical nos movimentos de corte de bola, que expõem os músculos da supraespinal, infraespinal, músculo redondo menor e músculo subescapular a um forte impacto.

Se considerarmos as evidencias científicas que mencionam que um decréscimo do valor da força concêntrica dos rotadores externos combinado com um aumento do mesmo valor dos rotadores internos, é uma característica de atletas com instabilidade na articulação glenoumeral, contribuindo para um maior risco de lesão na articulação, podemos afirmar que o grupo de nadadores apresenta um maior desequilíbrio muscular no complexo articular do ombro e consequentemente, um maior risco de lesão. (BATALHA e outros, 2012)

PIRES, e outros, (2009), destacam em seu estudo sobre que foram observadas que a maioria das incidências de lesões são as inflamações do tendão do manguito rotador, as lesões ocorreram ao longo dos treinos e jogos, devido ao número de repetições de movimentos nos ombros.

Todos os autores mencionados concordam que esportes que trabalham com esforço repetitivo nos grupos do manguito rotador, expõem esse grupo a circunstâncias particulares que podem gerar lesões e em casos crônicos rupturas de músculos do manguito rotador.

HIGASHI, e outros, (2015) afirmam que a existência de pressão muscular constante nos ombros, não necessariamente levará a uma lesão, deve-se evidenciar nesse trabalho, que o esporte é também responsável pelo fortalecimento de grupos musculares, que podem proporcionar uma estabilidade contra lesões e que a prática esportiva é de vital importância para uma boa qualidade de vida.

Não sendo a busca desse estudo apresentar o esporte como atividade necessariamente negativa para o manguito rotador. O que está em questão nesse estudo é somente apresentar lesões esportivas como possível fatalidade que pode ocorrer nos grupos musculares de maior e mais intenso uso do corpo.

 

3.4 ETIOLOGIA DAS LESÕES NO MANGUITO ROTADOR

Segundo CASTRO (2009) as lesões na região costumam ocorrer devido a uma inflamação causada pelo desgaste, irritação ou por um impacto devido ao uso excessivo da articulação, o que é mais comum em atletas ou pessoas que trabalham carregando peso com os braços. Em outras palavras ocorre quando há uma ruptura ou distensão dos tendões.

ANDRADE, e outros, (2004) apresentam as lesões infra-articulares como resultado ao impacto interno, sobretudo em jovens atletas arremessadores. Essa interação repetitiva entre a superfície interna do manguito e a glenóide póstero-superior seria o fator responsável por tal lesão.

KONIN, (2006) ressalta que dada a complexidade anatômica do manguito rotador, ele se torna por si só, um grupo de músculos e tendões vulnerável a lesões, por fatores intrínsecos a sua função biomecânica. Mas lesões no manguito rotador em geral são relacionadas a uma série de eventos, como impactos repetitivos e instabilidades glenoumerais.

METZKER, e outros, (2010) reitera que o grande número de publicações sobre o assunto tem demonstrado dois aspectos fundamentais: o reconhecimento de grande complexidade anatômica e funcional do ombro e a definição da doença do manguito rotador como uma síndrome que engloba um conjunto de sinais e sintomas, relacionados não somente ao arco coracoacromial e ao impacto subacromial, mas também a outras estruturas e ocorrências, como o impacto interno, o labrum glenoidal e as instabilidades glenoumerais.

Para ANDRADE, e outros, (2004) as literaturas definem como causa de lesões do manguito rotador fatores intrínsecos, como envelhecimento natural dos tendões causados pelas alterações metabólicas naturais com a idade. E aponta também fatores externos, ou traumáticos, mas defendendo sempre que a etiologia da lesão é “multifatorial” o que envolveria tanto desgaste muscular, quanto impacto traumático.

 

3.5 DIAGNÓSTICO

Segundo VEADO E FLORA (1994) dentre os sintomas que mais estão relacionados a lesões no manguito rotador a dor na região é o primeiro alerta de que a estrutura do manguito possa ter sofrido algum tipo de lesão, em geral dor ao movimentar o braço, queixa de dor noturna e dificuldade para deitar de lado. Outra característica comum é a função limitada do membro afetado, ou até mesmo a incapacitação total de move-lo.

Para ANDRADE, e outros, (2004), uma análise meticulosa é fundamental. O tempo de evolução dos sintomas e suas características, o tipo de ocupação profissional ou de prática esportiva, a história de um ou mais eventos traumáticos e tratamentos prévios, a idade e o sexo são informações valiosas. Eles descrevem que as lesões no manguito podem ser de natureza aguda, quando envolve somente os músculos, ou crônica que é comum em atividades esportivas ou profissionais com histórico de repetição. Dentre as patogêneses do manguito estão a bursite subacromial, tendinite do manguito rotador e rompimento parcial do manguito, destacando que se o rompimento do manguito for completo, além de provocar dor aguda, pode levar a fraqueza ou inabilidade de locomoção dos músculos.

NICOLLETE E ALBERTONI (1993) afirmam que os diagnósticos são feitos em duas etapas: os testes físicos e os teste de imagem, que são de extrema importância para entender a natureza e dimensão do trauma no paciente e indicam a realização de três testes físicos para avaliação da suspeita de lesão no manguito: O teste de Neer que é realizado com o movimento de elevação dos braços sobre a cabeça; O teste de Hawkins que testa a elevação do braço em 90º enquanto é exercida certa pressão sobre o braço para testar sua estabilidade e o teste de Apley que analisa a abdução e rotação externa, a proposta do teste e tocar com as pontas dos dedos a nuca, ele mede a amplitude de movimento escapular.

Os testes físicos denunciando algum tipo de alteração da funcionalidade do membro, ANDRADE, e outros, (2004), orientam a passar então aos testes de imagem que oferecerão uma percepção da natureza e dimensão da lesão. As lesões podem ser avaliadas por radiografias, artrografia, ultrassonografia, ressonância magnética e artrorresonância magnética.

METZKER, e outros, (2010) enfatizam que dentre esses métodos de avaliação a ressonância magnética é o mais apurado para realizar um diagnósticos mais precisos, embora mais caro. Entretanto os outros métodos também têm condições de realizar um diagnóstico de lesão muscular ou tendinites crônicas.

 

3.6 TRATAMENTO CONSERVADOR

CASTRO (2009) avalia que o tratamento conservador consiste em tratar as lesões com medicação para controlar a inflamação e dor (anti-inflamatórios e analgésicos) e fisioterapia. Para ele, uma lesão no manguito rotador não pode ser tratada prioritariamente com intervenção cirúrgica. O paciente deve ter um período de tratamento conservador sem resultado para estar habilitado a se submeter a uma cirurgia, que deve ser sempre a última opção de atendimento ao paciente, por ser um método invasivo e agressivo.

O tratamento conservador da Síndrome do Impacto no Ombro envolve um conjunto, de procedimento que passam por medidas analgésicas, anti-inflamatórias e fisioterapia, sendo a última, ferramenta indispensável no processo de recuperação. As rupturas completas do manguito rotador podem ser tratadas de forma conservadoras mesmo com idosos e sedentários, sendo o reparo cirúrgico indicado nos casos de dor e fraqueza muscular persistentes (METZKER et al, 2010)

Até mesmo em estudos voltados para a Ortopedia, como os de ANDRADE, e outros, (2004) defendem o tratamento conservador, mediado por um fisioterapeuta como a primeira opção de tratamento, sendo a cirurgia ortopédica o último recurso, somente usado quando os demais não funcionarem. Eles descrevem a Cinesioterapia como a parte mais importante do tratamento não- cirúrgico e é separada em duas etapas na primeira são indicados os exercícios de alongamento com o objetivo de obter a recuperação completa das amplitudes do movimento; a segunda fase são realizados exercícios de reforço para o manguito rotador e os estabilizadores da escápula e, posteriormente, para o deltoide.

CASTRO (2009), concluiu que predominantemente a maior parte dos casos é inteiramente resolvida pelo tratamento conservador, para ele, poucos casos necessitam do tratamento cirúrgico, só sendo submetidos à cirurgia aqueles não resolvidos pelo tratamento clínico e aqueles que apresentam ruptura total dos tendões do manguito rotatório. Embora alguns pacientes possam reabilitar-se com sucesso apenas com exercícios domiciliares, a orientação e o acompanhamento de um fisioterapeuta os beneficiam em sua grande maioria.

Para JAMES (2000) a reabilitação do ombro deve se focar em aumentar a estabilidade dinâmica do manguito rotador por causa da natureza relativamente fraca das contenções estáticas ao redor da articulação glenoumeral. Ele explica que um programa de exercícios fisioterapêuticos para reabilitar a função da região do ombro deve considerar as características anatômicas e cinesiologicas do manguito rotador, assim como, o estado da patologia e as limitações funcionais impostas pelos comprometimentos.

VEADO E FLÓRA (1994) destacam que os objetivos no tratamento fisioterapêutico envolvem alivio das dores, ganho de amplitude e movimento e reestabelecer o desempenho muscular. Os programas não tem modelos uniformes de atendimento, eles são específicos para cada tipo de lesão, tipo de anatomia do paciente e evolução do quadro. É imprescindível para o resultado que exista um protocolo de tratamento adequado que vai ser adaptado de acordo com as características da lesão e o desenvolvimento do paciente.

 

 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A hipótese levantada por esse estudo é que esportes que recrutam os músculos e tendões do manguito rotador exigem esforço repetitivo e podem afetar os limites fisiológicos do grupo muscular em questão, levando a tendinites a longo prazo e lesões por impacto. A suposição é de que o tratamento conservador é o melhor método de intervenção para qualquer tipo de lesão nos músculos do manguito rotador.

KONIN, (2006) já havia destacado em seu livro sobre cinesiologia que o manguito rotador é um grupo muscular que tem aspectos particulares que o expõem a um risco de lesões por impacto ou esforço repetitivo. As funções básicas do manguito rotador consiste em proporcionar estabilização, dinâmica e orientação para a cabeça do úmero, essas funções combinadas resultam em um grau de complexidade biomecânica especial.

JAMES (2000) também descreve uma característica muito peculiar do manguito rotador que o torna tão incrivelmente funcional e ao mesmo tempo exposto a grandes riscos. Porque ele funciona comprimindo a articulação glenoumeral e age reduzindo a pressão na direção da cabeça do úmero, evitando assim o contato que existiria inevitavelmente sem o manguito rotador para evitar.

Em seu estudo sobre lesões esportivas envolvendo nadadores, BATALHA e outros, (2012) concluíram que é notório que atletas de natação estavam apresentando números mais consistentes de casos envolvendo lesão no manguito rotador que pessoas sedentárias e até mesmo idosos, o que ficou demonstrado em sua pesquisa é que os esforços aos rotadores com movimentos repetitivos acima da cabeça estava expondo os atletas da natação a um risco maior de lesão no manguito rotador.

Ainda sobre estudos envolvendo lesões em nadadores SCHWARTAMANN, e outros, (2005) também concluíram que nadadores apresentam um maior desequilíbrio muscular nos manguitos rotadores se comparados com indivíduos pouco ativos. Dessa forma, observou-se que lesões são mais comuns em atletas que usam os rotadores com frequência.

ALMEIDA, e outros, (2013) ao realizarem estudos sobre lesões em atletas amadores de vôlei, pode constatar a grande recorrência de lesões entre esse grupo. Assim como, PIRES, e outros, (2009) chegaram a mesma conclusão ao pesquisar sobre lesões no ombro e sua relação com a prática do voleibol, os jogadores de vôlei apresentavam uma recorrente queixa de lesões no manguito rotador.

Curiosamente nas pesquisas de HIGASHI, e outros, (2015) que buscavam quais eram tendências de lesões mais comuns em atletas de handebol, os maiores índices de lesões estavam relacionadas a contusões nos joelhos e tornozelos.  Mas eles chegam a conclusão de que existem correlação entre prevalência de lesões e gênero esportivo.

Para eles, a experiência no esporte foi a única variável dentre as analisadas no estudo que apresentou correlação com prevalência de lesões. Sendo assim, as citações e referências a HIGASHI, e outros, (2015) foram consideradas por defenderem a relação entre modalidade desportiva e prevalência de lesões, que é um dos pontos que essa pesquisa defende.

ANDRADE, e outros (2009) explicaram que tratamento conservador envolve um conjunto de procedimentos que passam por medidas analgésicas, anti-inflamatórias e fisioterapia, sendo esta uma ferramenta indispensável no processo de recuperação em lesões no ombro. Além disso, o tratamento conservador oferece a vantagem de evitar a cirurgia e as suas complicações inerentes (infecção, lesões nervosas e do deltóide).

Castro (2009), concluiu em seu estudo que a grande maioria dos casos é totalmente resolvida pelo tratamento conservador que inclui os anti-inflamatórios não esteroidais, a fisioterapia e a infiltração intracapsular com anestésico local e corticoide. Poucos casos necessitam do tratamento cirúrgico, só sendo submetidos à cirurgia aqueles não resolvidos pelo tratamento clínico e aqueles que apresentam ruptura total dos tendões do manguito rotatório.

METZKER, e outros, (2010) ao abordar possíveis tratamentos para lesões no ombro, em seu estudo, afirmaram que a maioria dos problemas do manguito rotador pode ser tratada sem a intervenção cirúrgica, com o tratamento conservador. Para eles, o tratamento conservador possibilita um excelente percentual de melhora nos pacientes com rupturas, que se recuperavam de forma espontânea. O reparo imediato não favorecia alguma vantagem fidedigna, ao passo que poderiam apresentar causas vasculares e fibroses consequentes; e o tratamento cirúrgico não apresentava diferenças reais com uma intervenção precoce ou tardia.

 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como resultado da pesquisa bibliográfica sobre o tema, ficou explicito que existe uma clara relação entre esportes que utilizam membros superiores e as lesões no manguito rotador. Foi observado que existe uma conexão entre os impactos provocados pela prática esportiva dessas modalidades e a fadiga causada por movimento repetitivo no atleta, que por muitas vezes denunciam lesões no grupo muscular do manguito rotador, em especial durante treino e jogos.

Essa pesquisa concluiu que o tratamento conservador fisioterapêutico é a melhor forma de abordar lesões no manguito rotador em atletas. A maioria dos casos se resolvem somente com a abordagem não invasiva, tendo a fisioterapia sucesso em grande maioria de casos de lesões no ombro.

Através desse estudo foi demonstrado que o tratamento conservador traz maior eficiência no alivio das dores, assim como, melhor reabilitação dos grupos de músculos, fibras e tendões do manguito rotador a longo prazo. Mesmo em casos cirúrgicos, a fisioterapia ainda tem o principal papel na terapia para reabilitar a musculatura, sendo inevitável em qualquer tipo de quadro de lesão no manguito rotador.

A fisioterapia através do tratamento conservador, tem o conhecimento sobre o grupo de músculos, como eles interagem entre si, e como reestruturar sua força e controle através de técnicas variadas adotadas para o sucesso da recuperação completa do paciente, sendo indiscutivelmente o melhor caminho para abordar qualquer quadro traumatológico no manguito rotador.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA C.E., AZEVEDO, M. V. G. T., BIZINELLI L.F., BOUNGERMINO A.R., MARQUES S.M., MENDES F.M., MIRANDA A.L.R., Lesões de ombro em atletas amadores de voleibol. UNILUS Ensino Pesq.  v. 10, n. 21, 2013. Disponível em http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/137 Acesso em 13 de Maio de 2019.

ANDRADE, Ronaldo Percopi de; FILHO, Mario Roberto Chaves Correa; QUEIROZ, Bruno de Castro. Lesões do Manguito Rotador. Revista Brasileira de Ortopedia, Vol. 39, No11/12, 2004. Disponível em: <http://rbo.org.br/detalhes/26/pt-BR/lesoes-do-manguito-rotador>. Acesso em 05 de maio de 2019.

AZEVEDO, Daniel Câmara; CARVALHO, Silvia Coda de; LEAL, Elisa Westin Prado Soares; DAMASCENO, Sara Peres; FERREIRA, Manuela Loureiro. Influência da limitação de amplitude de movimento sobre a melhora da flexibilidade do ombro após um treino de seis semanas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol. 14, No 2, pág. 119-121, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v14n2/07.pdf> Acesso em 04 de maio de 2019.

BATALHA, N. M. P., RAIMUNDO, A.M, TOMAS-CARUS, P ., FERNANDES, O. DE J. S. M., MARINHO, D. A., & DA SILVA, A. J. R. M.. Perfil da força Isocinética dos rotadores dos ombros em jovens nadadores. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 14 (5) 545-553, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcdh/v14n5/v14n5a06.pdf> Acesso em 10 de maio de 2019.

CASTRO, Antônio Bento de. Síndrome do impacto do ombro. Diagnóstico e tratamento. Revista Dor, Vol. 10: No 2, pág. 174-179, 2009. Disponível em: <https://docplayer.com.br/13698227-Sindrome-do-impacto-do-ombro-diagnostico-e-tratamento.html> Acesso em 20 de abril de 2019.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: <https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf> Acesso em 05 de maio de 2019.

GOULD III, J. A. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993.

HALL, S. J. Biomecânica Básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

HIGASHI, R. H., SANTOS, M. B., TOLEDO, G., DE CASTRO, M., EJNISMAN, B., SANO, S. S., CUNHA, D. Lesões musculoesqueléticas em jovens atletas de handebol: um estudo transversal. Fisioter. Pesq., 22(1), 84-89, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502015000100084&lng=en&nrm=iso&tlng=pt> Acesso em 30 de março de 2019.

JAMES R., Andrews; GARY L. Harrelson; Kevin E., Wilk. Reabilitação Física das Lesões Desportivas. 3. ed.São Paulo: Guanabara Koogan, 2000.

KONIN, Jeff G. Cinesiologia pratica para fisioterapeutas. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2006.

MAGEE, D. J. Avaliação Musculoesquelética. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002.

METZKER, B. Tratamento Conservador na síndrome do impacto no ombro. Fisioterapia Em Movimento, 23 (1), 141-151, 2010. Disponível em: <http://scielo.br/pdf/fm/v23n1/14.pdf>. Acesso em 20 de abril de 2019.

MIAZAKI, Alberto Naoki; FREGONE, Marcelo; SANTOS, Pedro Doneux; SILVA, Luciana Andrade da; SELLA, Guilherme do Val; ISHOKA, Fábio Eduardo; ROSA, João Roberto Polydoro; ESTELLES, José Renato Depari; CHECCHIA, Sérgio Luiz. Reavaliação do ombro doloroso em atletas de beisebol após tratamento conservador. Revista Brasileira de Ortopedia, 47(2), 228-34, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbort/v47n2/v47n2a14.pdf> Acesso em 21 de maio de 2019.

NICOLETTI, S. J.; ALBERTONI, W. M. Valor do exame físico no diagnóstico do pinçamento subacromial e das lesões do manguito rotador. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 28, n. 9, p. 679-682, set. 1993.

PIRES, L. M., BINI, I. C., FERNANDES, V. W. B., & SETTI, J. A. P. Lesões no ombro e sua relação com a prática do voleibol – Revisão Científica Internacional, 2 (10), 1-16, 2009. Disponível em: <http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/103/102> Acesso em 07 de março de 2019.

SCHWARTAMANN, Natalia Sachs; SANTOS, Felipe Cardoso dos; BERNADINELLI, Ernandes. Dor no ombro em nadadores de alto rendimento: possíveis intervenções fisioterapêuticas preventivas. Revista Ciência Méd. Campinas, 14(2): 199-212, mar/abr, 2005. Disponível em: <https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/view/1188/1163 Acesso em Maio/2018> Acesso em 18 de maio de 2019.

VEADO, M. A. C. e FLORA, W. Reabilitação pós-cirúrgica do ombro. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 29, n. 9, p. 661-664, set. 1994. Disponível em: http://www.rbo.org.br/detalhes/845/pt-BR/reabilitacao-pos-cirurgica-do-ombro Acesso em 16 de Junho 2019.

 

Obs:

- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de seu autor.

- Publicado em Janeiro/2021

Artigos Relacionados:
 
 
Joomla 1.5 Templates by Joomlashack