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A avaliação fisioterápica do paciente com alterações vestibulares E-mail
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Trabalho realizado por:

Fabíola Zucco - Fisioterapeuta.             

E-mail para contato: szucco@terra.com.br

 

1- Introdução

Os distúrbios do sistema vestibular periférico e central, exteriorizados clinicamente através de sinais e sintomas auditivos e alterações do equilíbrio, constituem doenças extremamente freqüentes em todo mundo, acometendo ambos os sexos, incidindo em todas as faixas etárias e apresentam inúmeras causas. O tratamento destas alterações se dá através da Reabilitação Vestibular, que consiste numa série de exercícios que estimulam o equilíbrio e a adaptação do sistema vestibular a estímulos que provoquem os sintomas. Porém, para que o tratamento tenha bons resultados, a avaliação fisioterápica deve ser minuciosa, pois apenas a partir de uma boa avaliação será possível optar pela forma de tratamento mais correta.

2- Avaliação do paciente com alterações vestibulares

A história pregressa e atual da doença é extraordinariamente importante. Perdas auditivas, zumbido, hipersensibilidade a sons intensos, sensação de pressão no ouvido, manifestações neurovegetativas, desequilíbrios à marcha e quedas são sintomas que geralmente se associam às tonturas e podem ocorrer com múltiplas e diversificadas características (GRIEVE, 1994; GANANÇA; CAOVILLA, 1998). O início pode ser súbito, progressivo. Importante nestes casos é sabermos da preservação ou não da consciência, pois este é um dado importante para diferenciarmos as patologias das centrais das periféricas (SIH; VIEIRA, 1998).

Na anamnese é necessário a identificação do paciente (idade, sexo, queixa principal, duração e dados da história da doença pregressa e atual). O questionamento sobre a idade é importante pois, na infância é mais comum as labirintopatias de origem infecciosa, após a segunda década as neurites, labirintopatias hormonais e metabólicas se tornam mais comuns, a partir da quinta década são as causas vasculares e síndromes cervicais. O sexo é outro ponto importante, pela ligação do aparecimento da vertigem com as disfunções hormonais e metabólicas nas mulheres (MENON; SAKANO; WECKX, 2000).

A precisa história da vertigem é muito importante. É necessário questionar o paciente quanto (NORRÉ; WEERDT, 1980; FREITAS; WECKX, 1998; GANANÇA et al, 1999; MENON; SAKANO; WECKX, 2000):

-Tipo de sensação: a tontura tem característica giratória (vertigem) ou não giratória (desequilíbrio, instabilidade, desvio da marcha, flutuação entre outros). É importante a caracterização da vertigem se o paciente sente como se as coisas girassem ao seu redor ou como se ele girasse em volta das coisas;

-Tempo de evolução e duração das crises: as labirintopatias tendem a ter compensação mais rápida que as vestibulopatias centrais, e portanto, sintomatologia menos duradoura. Deve-se questionar sobre tempo de início dos sintoma e a evolução da sintomatologia (súbita, rápida ou lenta). Segundo SANVITO (2000) geralmente a vertigem mais intensa tem duração menor;

-Periodicidade dos sintomas: os sintomas em crises são mais comumente de origem periférica;
-Intensidade dos sintomas: queixas vagas e de início insidioso estão mais provavelmente associadas a doenças do sistema nervoso central ou de origem psicogência;

-Fatores desencadeantes: movimentos bruscos de cabeça nos casos de vertigem postural paroxística benigna, ingestão de certos alimentos nos casos de doença de Ménière, cefaléia entre outros. Certos hábitos como álcool, tabaco, café, drogas, chocolate são encontrados em labirintopatias;

-Relação com a visão e com os movimentos cefálicos: as labirintopatias tendem a piorar com o fechar dos olhos e com os movimentos cefálicos;

-Sintomas Neurovegetativos: a associação entre sintomas vestibulares e vagais é mais comum em casos periféricos;

-Sintomas Auditivos: a ocorrência de sintomas auditivos, na maioria dos casos está ligada a vestibulopatia periférica. Mesmo na ausência de sintomas auditivos, a avaliação da audição por parte do médico é fundamental. Deve-se questionar ao paciente se este escuta igualmente de ambos os lados, se a audição diminui durante a crise, se sons altos o incomodam e se já realizou alguma cirurgia de ouvido;

-Doenças associadas: diabetes, hipertensão, osteoartose de coluna cervical, doenças metabólicas, doenças infecciosas do ouvido pois podem ter conotação significativa com o quadro vertiginoso;

- Presença e tipo de zumbidos: podem ser início de uma surdez súbita ou de um neuroma;

Uso de medicações;

-Antecedentes de trauma craniano;
-Alterações emocionais
-História da doença ocupacional: exposição a ruídos intensos ou ingestão de substâncias ototóxicas.

THOMSON, SKINNER e PIERCY (1994) sugerem uma escala para a monitorização da tontura. Esta escala pode ser utilizada para monitorar cada exercício. Deve-se considerar uma escala de tontura de 1 a 4:

1. Sem tontura
2. Ligeira tontura (fraca)
3. Tontura moderada
4. Tontura forte

Juntamente com uma escala de resolução de A, B, C, D:

A. Passa rapidamente
B. Passa em menos de 6 minutos
C. Passa em 5-10 minutos
D. Leva mais de 10 minutos para passar.

Os antecedentes pessoais, como as disfunções hormonais ovarianas, e familiares, como diabetes, migrânea e outros, são úteis no reconhecimento dos possíveis fatores causais. A disfunção ovariana é uma causa freqüente ou fator agravante de labirintopatia (GANANÇA; CAOVILLA, 1998 ).

MENON; SAKANO e WECKX (2000) comentam que deve ser realizado uma avaliação da articulação temporomandibular, pois esta pode estar ligada a tonturas.

A avaliação psicológica de um paciente é fundamental para confirmar o diagnóstico de uma vertigem de causa psicogênica. A maneira dramática de descrever os sintomas é uma característica peculiar dos pacientes vertiginosos com alterações vestibulares psicogênicas. A ansiedade e depressão estão presente na maioria dos casos (GANANÇA et al, 1994).

Todas as provas labirínticas se baseiam no estudo importante e de constante relação funcional entre os sistemas visual e vestibular para a manutenção do equilíbrio corporal (GANANÇA; CAOVILLA, 1998).

O equilíbrio estático e dinâmico deve ser investigado. Os testes de Romberg e Romberg sensibilizado são testes de equilíbrio estático. Os testes para investigar o equilíbrio dinâmico são Babinsky-Weill, testes de Fukuda e de Unterberger. Estes testes indicam distúrbio vestibular, e dependendo da sua característica permitem distinguir um envolvimento periférico de um central. Os desvios na prova de Unterberger são considerados anormais quando ocorre rotações superiores a 45º (ALBERNAZ et al, 1997; MENON; SAKANO; WECKX, 2000). Durante a crise labiríntica, na pesquisa de equilíbrio estático, pode ocorrer lateropulsão com período de latência. Nas síndromes centrais é mais comum observar-se a retropulsão, combinada ou não com a antero e retropulsão, sem período de latência (FREITAS; WECKX, 1998). No teste de Romberg onde a visão é ocluída, o paciente se mantém devido às informações proprioceptivas e vestibulares. Se o sistema proprioceptivo estiver integro e o vestibular alterado, poucas oscilações são notadas (BENTO; MINITI; MARONE, 1998).

Os testes de coordenação, index-index, index-nariz, index-joelho e diadococinesia permitem verificar a presença de um distúrbio cerebelar. Quando há comprometimento cerebelar há incoordenação do movimento, tremor intencional, dismetria ou diminuição da capacidade de executar a tarefa (ALBERNAZ et al, 1997; MENON; SAKANO; WECKX, 2000). O teste dos membros superiores estendidos, no qual o paciente aponta com os indicadores os indicadores do examinador e a seguir fecha os olhos, na crise labiríntica há desvio de ambos os lados para o labirinto afetado. Nas síndromes centrais podem ocorrer desvios convergente ou divergente dos membros superiores. Em caso de lesão cerebelar não são verificados desvios, porém há uma queda lenta e gradativa dos braços (ALBERNAZ et al, 1997).

Vários tipos de movimentos oculares são investigados, principalmente de nistagmo. Nos distúrbios labirínticos, o nistagmo pode ocorrer espontaneamente no olhar para a frente, às quatro posições cardinais do olhar, em certas posições da cabeça ou ainda, pode ser produzido por diferentes formas de estimulação vestíbulo-visual, como por exemplo os testes de perseguição ocular, provas optocinéticas e de estimulação térmica ou rotatória (GANANÇA; CAOVILLA, 1998).

Durante a crise é possível observar a presença de nistagmo espontâneo intenso o que confirma a existência de um comprometimento labiríntico. Ocasionalmente poderá não haver um nistagmo espontâneo no olhar de frente. Nesse caso, é solicitado ao paciente que olhe para os lados, para cima e para baixo, movimente a cabeça, diferentes posições que o paciente permanece durante alguns instantes na mesma posição, para a pesquisa de nistagmo semi-espontâneo, direcional ou nistagmo posicional. O nistagmo optocinético pode ser investigado com o paciente fixando o olhar em um objeto giratório durante alguns minutos. O nistagmo pendular é investigado com o paciente fixando o olhar em um pêndulo (GANANÇA et al, 1995).


FIGURA

 

alteracoes_vestibulares

Fonte: BALOH, 1996.


O diagnóstico de vertigem posicional paroxística benigna é realizada a partir da história relatada pelo paciente de aparecimento de vertigem em diferentes posições. A manobra de Dix-Hallpike (FIGURA) refere-se a um procedimento de avaliação para detecção de VPPB que acomete, principalmente, o canal semicircular posterior. Quando se confirma a VPPB por ductolitíase ou canalitíase, ao posicionar o paciente com a cabeça pendente, pode surgir um nistagmo, associado com vertigem e náusea (com duração apenas de 15 a 20 segundos). Caso o nistagmo de posicionamento dure mais que um minuto, o mecanismo seria a cupulolitíase, onde haveria uma degeneração dos otólitos utriculares que se depositam na maioria dos casos no ducto do canal semicircular posterior (BALOH, 1996; SILVA; MOREIRA, 2000).

O exame postural pode revelar um déficit de equilíbrio quando o paciente apresenta um aumento da base de sustentação pela separação dos pés. Havendo comprometimento vestibular pode ser impossível o paciente assumir uma postura ereta. O paciente tem tendência a se desviar para o lado afetado (SANVITO, 2000). O reflexo vestíbulo-espinhal é estudado através do exame postural e através da investigação do equilíbrio (PEÑUELA; MORUNO; MADUEÑO, 1999). O equilíbrio da postura pode ser comprometido quando o paciente realiza o movimento da cabeça (HERDMAN, 1998).

O teste para verificar se há insuficiência da artéria vértebro-basilar, teste de Maigne. Este teste é realizado com o paciente sentado na posição sentada, realizando a extensão e rotação da cabeça e mantém esta posição durante 15 a 40 segundos, e repete o teste com a cabeça do paciente rodada para o lado oposto. A rotação e extensão da cabeça impõem uma compressão, induzida pelo movimento, à artéria vertebral no lado oposto à rotação. Vertigem, tontura, turvação visual, náusea e sensação de desmaio e nistagmo são todos sinais de um teste positivo. Este teste é indicador de estenose ou compressão de artéria vertebrobasilar ou carótida (CIPRIANO, 1999).

O sistema muscular (força muscular, tônus muscular, reflexos tônicos de postura) também desempenha um importante papel na manutenção do equilíbrio e deve ser avaliado (SANVITO, 2000).

SILVA e MOREIRA (2000) sugerem uma avaliação cinético-funcional que contém avaliações de sensibilidade, de incapacidade, coordenação, testes vestíbulo-ocular, equilíbrio, força muscular, desvio postural, amplitude de movimento e questionário de qualidade de vida.

Exames complementares são fundamentais para o diagnóstico da vestibulopatia, e os procedimentos terapêuticos são selecionados em função do diagnóstico médico e dos achados na avaliação fisioterapêutica (GANANÇA et al, 1999 b). A Eletronistagmografia é utilizada como método para registro de diversos tipos de nistagmo (de posição, espontâneo, semi-espontâneo, rotatório, pendular). O nistagmo pós-calórico é obtido irrigando-se os ouvidos, separadamente, com água a 44ºC e depois a 30º C, observando e registrando o movimento ocular e a presença de tontura após cada estimulação (WECKX; ANADAN, 1991). As disfunções centrais necessitam de investigação por imagem e neurológica (PEÑUELA; MORUNO; MADUEÑO, 1999).

O teste calórico visa estimular o labirinto, abaixando ou elevando a temperatura da endolinfa do canal semicircular lateral. O grau de resposta calórica (nistagmo e sensação de vertigem) indica a função do labirinto estimulado. A redução da excitabilidade indica perda funcional parcial e a falta de resposta indica perda completa da função (MINITI; BENTO; BUTUGAN, 1993; BECKER; NAUMANN; PFALTZ, 1999).

A avaliação por imagem é utilizada quando a investigação clínica sugere a possibilidade de algum tipo de comprometimento responsável pela sintomatologia. A radiografia simples permite averiguar possíveis afecções da coluna cervical. A tomografia computadorizada é vantajosa quando se pretende investigar alterações ósseas. A ressonância magnética é o melhor método para investigar alterações nas partes moles, como por exemplo tumores, degenerações entre outros (MENON; SAKANO; WECKX, 2000).


Revisão Bibliográfica

ALBERNAZ, P. L. et al. Otorrinolaringologia para o Clínico Geral. São Paulo: Byk, 1997.

BALOH, R. W. Vestibular and auditory disorders. Current Opinion in Neurology, Londres, vol.9, n.1, p.32-36, fev, 1996.

BECKER, W.; NAUMANN, H; PFALTZ, C. R.. Otorrinolaringologia Prática: Diagnóstico e Tratamento. 3ºed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.

BENTO, R. F.; MINITI, A.; MARONE, S. M. Tratado de Otologia. São Paulo: Ed.USP, 1998.

BERGAMO, P. et al. Reabilitação Vestibular: experiência clínica do HSPE-FMO, IAMSPE. Revista Médica do Iamspe, São Paulo, vol.30, n.112, p.13-18, jan-jul, 1999.

CIPRIANO, J. J. Manual Fotográfico: Testes Ortopédicos e Neurológicos. 3ºed. São Paulo: Manole, 1999.

FREITAS, M. R.; WECKX, L. L. Labirintopatias. Revista Brasileira de Medicina (edição especial), Rio de Janeiro,vol.54, p.173-184, dez, 1998.

GANANÇA, M. M. et al. Vertigem. Revista Brasileira de Medicina (edição especial), Rio de Janeiro, vol. 50, p.193-200, jan, 1994.

GANANÇA, F. F. et al. Vertigem de Origem Periférica e Central: Orientação Diagnóstica e Terapêutica. Jornal Brasileiro de Medicina, Rio de Janeiro, vol.68, n.6, p.71-88, jun.,1995.

GANANÇA, M. M; CAOVILLA, H. H. Desequilíbrio e Reequilíbrio. In: GANANÇA, M. M. Vertigem tem cura? São Paulo: Lemos Editorial, 1998, 13-19.

_____ Reabilitação Vestibular Personalizada. In: _____. Vertigem tem cura? São Paulo: Lemos Editorial, 1998, p.197-225.

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MENON, A. D.; SAKANO, E.; WECKX, L. L (org). Consenso Sobre Vertigem. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (suplemento 11), Rio de Janeiro, vol.66, n.6, parte 2, p.9-35, nov-dez, 2000.

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Obs:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de seu autor.
- Publicado em 10/02/04.
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